(por Rafael Maia)Na primeira etapa deste confronto, o Japão prezou bastante pelo contra-ataque rápido nos 45 minutos iniciais, enquanto a Croácia buscou a troca de passes, valorizando a posse de bola com o estilo que se encontrou mais confortável em jogar.As trocas de passes dos croatas não tinham finalidade no primeiro tempo. Modric, Kovacic e Brovocic sofreram bastante com a marcação apertada dos japoneses, que não aliviavam nem na saída de bola dos europeus. Após perceberam a falta de resultados positivos nas trocas de passes, os croatas começaram a recorrer as bolas longas do sistema defensivo ao ataque, onde ocorreram as chances mais claras da Croácia.O Japão chegou muito bem pelas pontas, utilizando bastante de seus alas nessa etapa, recorrendo muitas vezes ao cruzamento rasteiro e poucas vezes pelo alto. Logo levando a abertura do placar, após um escanteio curto, e utilizando das bolas na área.A Seleção Croata ainda não entrou na partida, com um jogo bem parecido com a partida contra a Bélgica, um jogo bem abaixo do esperado. Enquanto os japoneses se sentiam confortáveis na partida, tanto com a forma de jogar dos seus adversários, quanto com o placar que os favorecem até aquele momento.No início da segunda etapa, a Croácia voltou do vestiário sabendo que deveria mudar seu comportamento, começando muito mais quente e movimentado. Começando a marcar em cima dos japoneses, tentando atrapalhar as trocas de passes.Rapidamente, a mudança de postura dos croatas deram frutos, onde conseguiram empatar a partida em um belo cabeceio de Perisic. O gol da Seleção Croata levantou os ânimos da equipe, que começou a dar perigo para a Seleção Japonesa.Após o empate, ambos os times se dispersaram um pouco da sua ideia do jogo, muitos passes errados e mudanças na posse de bola. A Croácia começou a arriscar chute de média/longa distância, muito perigosos para o Japão, que contou com o bom trabalho do goleiro.Chegando a reta final da partida, as equipes se encontram perdidas, por mais que a Croácia estava melhor, ambos os lados abriram mão de seus esquemas táticos, usando muitas vezes das bolas na área, parecendo apenas estarem se livrando da bola e procurando um milagre.O tempo normal se encerrou, as equipes iniciaram a prorrogação. Com os dois tempos de 15 minutos, ambas as seleções foram bem discretas, grande parte disso deve se entender pelo cansaço dos jogadores, além do medo de cometer um erro capaz de terminar na eliminação de sua seleção.Mesmo com as alterações nos ataques das seleções, tanto a Croácia quanto o Japão mantiveram a mesma postura, sem eficiência nenhuma no setor ofensivo. Duelando contra defensores desgastados por jogarem mais de 120 minutos, não trouxe nenhum gol na prorrogação, tendo de recorrer aos pênaltis.Destaque para o goleiro Livakovic nas penalidades máximas, onde pegou três pênaltis, cessando as chances dos japoneses passarem para a próxima fase.Final: Japão 1 x 1 Croácia (1 x 3 nos pênaltis)
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