croatia brazil world cup quarterfinal 120922
Futebol

Impressões da vitória da Croácia, que eliminou o Brasil da Copa

(por Rafael Lima)
As quartas de finais da Copa do Mundo iniciaram com o jogo entre Brasil e Croácia. Os croatas, com uma postura tática correta, tocando a bola e amarrando a nossa seleção, conseguiram segurar os noventa minutos. Após um golaço de Neymar, parecia que a Seleção Brasileira venceria, mas num vacilo defensivo e um contragolpe bem criado, a seleção europeia empatou em 1 a 1. Nos pênaltis, com uma frieza muito maior, a Croácia venceu por 4 a 2.

A Croácia iniciou a partida com uma marcação agressiva, com superioridade numérica no meio-campo, os croatas dificultavam a construção de jogadas do Brasil. A Seleção Brasileira era lenta na saída de bola e o distanciamento entre os setores fazia a nossa equipe ter dificuldades em povoar o campo ofensivo. 

Os croatas, além de dominarem o meio de campo, saiam rápido pelas laterais com Perisic e, principalmente, Juranovic, que era um tormento pela direita, ficando no mano a mano com Danilo. O Brasil parecia correr atrás da bola o tempo todo. 

As únicas investidas do Brasil que faziam a nossa seleção se aproximar da área aconteciam quando Neymar voltava para buscar jogo. Os dribles eram um caminho para clarear, já que os pontas brasileiros ficavam escondidos na marcação e Richarlison fora das ações com a bola. 

Apesar de ter um meio-campo mais pensante que o brasileiro, com Modric, Brozovic e Kovacic, os croatas também não conseguiam criar chances, pois na fase defensiva o Brasil bloqueava bem a intermediária. 

Com a lentidão de ambas as equipes, o primeiro tempo acabou sendo de muito estudo e pouca criatividade. Jogo de pouquíssimas chances de gol. 

A etapa complementar começou com o Brasil adiantando as linhas, ficando mais com a bola. Com os jogadores mais próximos, as jogadas passaram a sair mais. Richarlison inclusive ficou menos “espetado”, saindo mais da área e circulando no ataque. Em um lance desses o centroavante inverteu de posição com Neymar e serviu o nosso 10, o deixando na cara do gol, mas ele bateu por baixo e Livakovic defendeu. 

O Brasil, com Rodrygo no lugar de Vini Jr e Antony substituindo Raphinha, passou a criar mais chances, colocando a bola no chão e mostrando toque de bola. A defesa brasileira se adiantava até o meio-campo e o time tentava colocar a Croácia para trás. 

Quando a Seleção Brasileira acelerava com toques curtos as chances aconteciam. Numa bela jogada de Rodrygo pelo meio, Neymar novamente parou em Livakovic. Mas, do meio para o fim do segundo tempo, o encaixe ofensivo brasileiro começou a funcionar mais e os dois meninos da Vila eram os mais perigosos. Aliás, Rodrygo melhorou demais o ataque brasileiro. 

Após alguns minutos de um Brasil mais criativo e ofensivo, a Croácia conseguiu congestionar a intermediária e sofrer menos. A seleção croata ocupava bem os espaços e induzia a equipe brasileira ao erro. Com esse posicionamento defensivo correto, os croatas cozinharam a partida até a prorrogação. 

No tempo extra o Brasil continuou ocupando o campo de ataque, mas a seleção focava mais do lado direito, com Antony tentando de tudo. A bola cruzava a área, mas o time brasileiro não conseguia finalizar, faltava o último momento, quando os croatas fechavam a porta. 

Do outro lado, com o Brasil muito ofensivo, a Croácia tinha o contragolpe à disposição e, nas poucas vezes que subia ao ataque, levava perigo. 

E, quando o primeiro tempo da prorrogação parecia chegar ao fim, aconteceu a situação que normalmente quebra qualquer tática: a qualidade individual. Neymar buscou a bola no meio-campo, tabelou com Paquetá e Rodrygo, entrou na área, driblou o goleiro e marcou um golaço para fazer o Brasil explodir de alegria. 

No segundo tempo da prorrogação a Croácia se lançou ao ataque. Com a entrada do gigante Budimir, os croatas passaram a cruzar bolas na área. As jogadas com Perisic pela esquerda eram as mais procuradas, mas a Seleção Brasileira soube ocupar espaço para bloquear as jogadas ofensivas adversárias. 

Quando o Brasil passou a marcar no campo de ataque, avançou suas linhas para dificultar a saída de bola croata, acabou se expondo desnecessariamente. Numa saída pela esquerda, de quatro contra quatro, Orsic cruzou por baixo e Petkovic, sozinho, bateu e fez o gol de empate.

Na reta final, já com o psicológico abalado, o Brasil tentou se lançar ao ataque sem muita organização e a Croácia também não tinha mais forças para atacar. E assim, o duelo foi para a decisão por pênaltis. 

Na disputa de penalidades, a Croácia bateu com muita qualidade e frieza. Enquanto o Brasil perdeu pênaltis com Rodrygo e Marquinhos. E assim, o sonho do hexa brasileiro chegou ao fim. 

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