(Por Rafael Maia)Nesse grande confronto entre “soccer” e “football”, a Inglaterra tentou se postar na tática utilizada na vitória sobre o Irã na primeira rodada, porém dessa vez a história foi diferente, os Estados Unidos estavam bem ligados e preparados. Em um meio de campo congestionado, impediu a possibilidade do English Team em criar as jogadas com mais qualidade, em seu campo defensivo conseguiam trocar passes com tranquilidade, o problema vinha quando passavam para o campo ofensivo.Os Estados Unidos se apresentaram bem mais consciente após o empate contra o País de Gales. Com uma leitura melhor sobre o jogo, sofreram bastante contra os galeses, por não conseguirem manter o nível alto de marcação pressão no campo defensivo do adversário pelo cansaço, consequente de 90 minutos tentando atrapalhar a saída de bola.A Inglaterra pareceu estar com menos vontade nessa partida, difícil de explicar quando o time só troca passe entre os zagueiros, sem nenhuma finalidade, muitas vezes sem a ajuda dos volantes. Um dos jogadores que chamou atenção na primeira partida, até então não deu as caras, completamente nulo, Jude Bellingham foi engolido pelo meio-campo norte-americano nessa primeira etapa.Levando em conta o nível técnico de ambas as seleções, os ingleses não deveriam se encontrar nessa situação, onde os americanos conseguiram ser donos das principais jogadas desses primeiros quarenta e cinco minutos, procurando os desarmes no meio de campo e rapidamente puxando o contra-ataque com seus jogadores mais rápidos. Esse meio-campo congestionado atrapalha bastante o trabalho de John Stones no esquema de Graham Potter. O zagueiro do Manchester City é um dos principais criadores de jogadas da equipe, sendo o jogador para quebrar as linhas e encontrar os melhores passes para os armadores, ás vezes até acionando os pontas.Na primeira etapa, o principal destaque foi o meia McKennie, crucial nas roubadas de bola e conseguindo puxar contrataques interessantes na partida. Os Estados Unidos se encontraram melhor nessa primeira etapa, mas não conseguiram abrir o placar. A seleção ianque não se acovardou e esteve dando muito sufoco para os ingleses. Na segunda etapa, os Estados Unidos começaram mantendo o nível do primeiro tempo, enquanto a Inglaterra, ainda sem mudanças, tentou retocar seus erros. Porém, no início dos últimos quarenta e cinco minutos, a Inglaterra foi muito pressionada. Com um meio-campo completamente disperso, os ingleses tiveram que se segurar para não tomarem o primeiro gol da partida.O técnico Graham Potter tentou fazer algumas mudanças ao longo do jogo, porém não conseguiu trazer o time competitivo presente na estreia da Copa do Mundo. A pressão no meio de campo por parte dos norte-americanos tornou a partida muito dura para o English Team.O jogo acabou ficando morno demais no fim da partida, parecendo que ambos os times estavam confortáveis com o resultado. Os Estados Unidos até chegavam pelas pontas, porém ainda estavam longe de receber um 10. Trippier e Luke Shaw foram bem expostos no esquema norte-americano, impossibilitando qualquer jogada de efeito.Em um jogo não muito criativo e bem faltoso, a partida se encerrou em um 0x0, sendo o quinto resultado inalterado nesta edição do Mundial.Final: Inglaterra 0x0 Estados Unidos
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