(por Rafael Lima)Em meio a rumores de que Lewis Hamilton poderia se mudar para a Ferrari para reiniciar sua busca pelo oitavo título da Fórmula 1, Johnny Herbert disse que o piloto de 38 anos enfrenta uma corrida contra o tempo.Tendo sofrido a primeira campanha sem vitórias de sua ilustre carreira no ano passado, Hamilton esperava retornar à disputa do Campeonato Mundial em 2023, mas teve que esperar até o Grande Prêmio da Austrália para garantir seu primeiro pódio na temporada.Com Hamilton alegando após a abertura da temporada do mês passado no Bahrein que a equipe técnica da Mercedes ignorou sua orientação sobre o caminho de desenvolvimento do carro W14, foi sugerido que ele pode ser forçado a procurar outro lugar para obter mais sucesso.A insistência de Christian Horner de que a Red Bull não teria interesse nos serviços de Hamilton parece deixar a Ferrari como a única opção potencial para Hamilton, cujo atual contrato com a Mercedes deve expirar no final desta temporada.Mudar para a Ferrari – sem um título de pilotos desde 2007 – faria com que Hamilton seguisse os passos de Michael Schumacher, o único outro piloto a ganhar sete títulos de Fórmula 1, que venceu cinco campeonatos mundiais consecutivos em vermelho entre 2000 e 2004.Com o sucesso de Schumacher alcançado depois que ele se cercou de um grupo central de aliados confiáveis – como Ross Brawn e Rory Byrne seguindo o alemão da Benetton até o time de Maranello – Herbert teme que a idade de Hamilton o impeça de repetir o feito e influenciar uma mudança de cultura .Sobre o futuro de Hamilton, ele disse ao Evening Standard de Londres: “Acho que depende do que acontece na Mercedes.”, disse o ex-piloto. “Eles podem mudar isso? Se isso não funcionar e Lewis ainda tiver fogo e achar que este não é o lugar para ele, para onde ele vai?”, seguiu.“Ele iria para a Ferrari? Ele quer ir para lá porque sente que é onde conseguirá um campeonato?”, explanou.“Ele sentiria que poderia pegar sua energia e as pessoas da Mercedes lá como Michael Schumacher fez e realmente mudar e dirigir de uma maneira positiva?”, analisou Herbert. “O problema disso é o tempo.”, concluiu.
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