(por Rafael Maia)Esta terça-feira (17) foi tomada pela abertura das oitavas de final da Copa do Brasil, com um grande clássico do futebol carioca entre Flamengo e Fluminense. O empate entre as duas equipes acabou tendo como principal foco o excesso de faltas por parte do ‘Rubro-Negro’ carioca.Com 27 faltas somadas na partida, o Flamengo foi dono de 22 delas, deixando muitos torcedores e profissionais do Fluminense estressados. O zagueiro Léo Pereira falou sobre isso na entrevista pós-jogo.“Para mim, que sou zagueiro, posso falar um pouco… eu vou para tirar a bola. Se não tirar, tenho que fazer a falta”, afirmou o defensor. “O cara não pode passar por mim. E a gente foi bem definido que a gente tinha que roubar a bola e, se não roubasse, tentava fazer a falta.”Essa foi uma estratégia do Rubro Negro-Carioca para travar o meio de campo e a saída de bola do elenco de Fernando Diniz.“Mas quando a gente joga contra outros times é assim também. A gente passa, o Arrascaeta passa, o Cebolinha passa e eles fazem a falta. Então a gente falou: ‘Já que os adversários usam isso contra a gente, temos que usar também’”, completou Léo Pereira.Essa tática envolve uma coisa chamada de “rodízio de faltas”, buscando tirar a pressão de um atleta só, por fazer o “trabalho sujo”. A partida acabou se encerrando com um empate sem gols, deixando tudo para o jogo de volta no dia 1 de junho.
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