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Tenis

Quem são as principais favoritas ao título feminino do US Open?

(por João Vitor Nascimento)Na chave feminina de simples da edição de 2023 do Aberto dos EUA, temos a promessa de mais um belo torneio.  Grandes nomes já consagrados se juntarão às novas estrelas do tênis feminino, em busca da coroa no último Grand Slam do ano. Mas como sempre, existem algumas atletas mais cotadas a estarem no Estádio Arthur Ashe, levantando o troféu.  Confira a lista das cinco favoritas ao US Open:5) Karolina Muchova O autor deste texto estava em dúvida sobre qual tcheca merecia mais ser colocada na lista das favoritas para o US Open: a atual campeã de Wimbledon, Marketa Vondrousova, ou a atual vice-campeã de Roland Garros, Karolina Muchova.  Por ser uma jogadora mais completa e habilidosa, a escolha foi por Muchova.  Karolina acabou de chegar à final do WTA 1000 de Cincinnati, no último domingo, onde foi derrotada por Cori Gauff (que já adianto que estará neste texto). A tcheca de 27 anos vem de uma temporada ótima, onde reencontrou o caminho das grandes exibições e vitórias. Se adapta muito bem à qualquer tipo de quadra, seja qual velocidade o piso venha a fazer o jogo acontecer:  Prós: Tem um dos melhores jogos de rede no mundo atualmente. Está em grande fase, e sabe improvisar como ninguém, quando lhe é exigido que o faça. Também tem grandes habilidades no fundo de quadra.  Contras: Lhe faltam troféus. Muchova tem apenas uma conquista na carreira, e foi há quatro anos atrás. Apesar de já ter chegado a duas finais importantes neste ano, a tcheca parece ter problemas para fechar jogos tão grandes. Sua performance foi boa na final do Aberto da França, e ainda melhor em Cincinnati, mas mesmo assim, caiu a metros dos maiores títulos então na sua carreira.  4) Elena Rybakina Elena teve um grande começo de ano, com o vice do Australian Open, os títulos em Indian Wells e Roma, além da subida à sua melhor posição no ranking até hoje.  Embora não tenha conseguido defender seu título em Wimbledon (caiu para Ons Jabeur nas semifinais), graças a toda a controvérsia do ano passado, Rybakina não tinha pontos para defender, então não houve prejuízo em 2023.  Rybakina não fez a boa gira norte-americana que se esperava dela, mas continua sendo uma campeã de Major, super perigosa e capaz de derrotar qualquer uma, em qualquer superfície no Tour.  Prós: É uma jogadora muito consistente. Sabe fazer bem, um mix de potência, curva e precisão, como poucas no mundo. Elena é bem forte mentalmente, e quase nunca deixa suas emoções a levarem, dentro de quadra. Tem toda a versatilidade, para permanecer brigando no topo do ranking mundial, por muitos anos.  Contras: Não vem de grande fase. Se apresentou mal, em Montréal e Cincinnati, e tem lidado com algumas lesões incômodas.  3) Jessica Pegula A atual número 3 do mundo vem quente para o último Slam do ano. Pegula, fez boa campanha em vários torneios pós Wimbledon, mas o principal deles, foi o título do WTA 1000 de Montrèal, batendo Liudmila Samsonova na final.  Apesar de não ter chances de alcançar o posto de número 1 do mundo, mesmo se vencer o Aberto dos EUA, Jessica entra bem confiante na chave deste ano.  Prós: É uma especialista em pisos rápidos. Pegula conquistou a maior parte dos seus títulos na carreira, neste tipo de superfície dura, na qual é jogado o US Open. Tem o momento a seu favor, e vem embalada.  Contras: Não costuma performar seu melhor, em Grand Slams. Suas melhores participações, sempre pararam nas quartas de final (que ela conseguiu atingir em cada um dos quatro Majors). Porém em duplas, já foi finalista de Roland Garros, no ano passado, juntamente com…  2) Cori Gauff Após falarmos de Jessica Pegula, é hora de destacar sua parceira de duplas, Cori Gauff.  Mesmo com pouquíssima idade, Gauff já acumula grandes feitos na carreira, como títulos em quase todas as categorias de torneios, apenas o que falta, é um Grand Slam.  Gauff já conseguiu a proeza de chegar em duas finais de Roland Garros, no mesmo ano. No ano passado, 2022, Cori chegou à final de simples e de duplas!  Acompanhada por Pegula, perdeu a final de duplas para as tenistas da casa, Caroline Garcia e Kristina Mladenovic, e a final de simples, para Iga Swiatek.  Ao vencer dois títulos no último mês de agosto (Washington e Cincinnati), percebeu-se uma ótima e veloz Cori Gauff, que nos dará muitas jogadas emocionantes nesse US Open.  Prós: Raras são as jogadoras com a capacidade de adaptação de Cori Gauff. Sabe jogar tênis, com muita qualidade, em qualquer que seja a velocidade do piso que as quadras do Aberto dos EUA, nos prepararam para este ano. 1) Aryna Sabalenka e Iga Swiatek  A dúvida foi imensa. Não se pode escrever, o quanto o autor demorou pensando em quem seria a principal favorita para o título deste ano. A escolha foi tão difícil, que acabou não existindo uma correta e definitiva.  Sabalenka e Swiatek andam tão juntas, ultimamente, com tanta proximidade de pontos, e tanta disputa em alto nível, que torna-se impossível separá-las.  Enquanto a bielorrussa venceu seu primeiro Grand Slam, no Australian Open deste ano, Iga se consagrou definitivamente, como uma rainha em Roland Garros, com sua terceira taça na terra batida francesa. Ambas tiveram um 2023 muito parecido, com muitas vitórias e títulos.  E Sabalenka já esteve muito próxima, de tomar o posto de número 1 do mundo, de Iga. Em seis oportunidades (Roma, Varsóvia, Roland Garros, Wimbledon, Montréal e Cincinnati), Aryna chegou a estes torneios, com chances reais de ultrapassar a líder Swiatek, mas falhou em todas.  Iga é a atual campeã do US Open, por isso, a polonesa tem muito a perder, caso não repita a dose, e Sabalenka a segue de perto, com o desejo de ser pela primeira vez, a melhor jogadora do mundo.  O mundo do tênis está nos devendo uma final de Major, entre as duas, no pico de seus auges… E tomara que seja agora.  Não tem consenso. Iga Swiatek e Aryna Sabalenka chegam em pé de igualdade ao Aberto dos EUA em 2023.  Prós: Iga já venceu aqui, portanto já conhece bem, o caminho da glória. Já está mais que provado, que é uma justíssima e digna número 1 do mundo. Usa sua movimentação de quadra, e a precisão de seus golpes, para manter seu reinado.  Sabalenka demorou a obter êxito em torneios tão grandes, mas hoje, é uma atleta experiente, e super capaz de tudo. É uma atleta de pura força, e o piso rápido a privilegia bastante. A melhor concorrente que Swiatek poderia ter.  Contras: Swiatek não tem jogado muito bem, além de não estar sacando tão bem (atributo este, que nunca foi seu forte), e tenta compensar isso, com outros atributos do seu estilo, o que nem sempre dá certo.  Ao que parece nas últimas semanas, a velha Aryna Sabalenka esteve de volta. Muitos erros esquisitos e desnecessários, muitas duplas faltas, e como já conhecemos da bielorrussa, muito estresse se seguiu. 

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