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Futebol

Rogério Caboclo, presidente da CBF, é denunciado por assédio sexual e moral

(por Layo Lucena)Em uma reportagem especial feita pelo ‘Globo Esporte’, dos repórteres Gabriela Moreira e Martín Fernandez, revelou que uma funcionária denunciou o presidente da CBF, Rogério Caboclo, por assédio sexual e moralEm um documento de  12 páginas, a funcionária relata uma sequência de abusos que teriam ocorrido a partir de abril de 2020. Entre os fatos na denúncia estão constrangimentos sofridos pela funcionária em viagens e em reuniões com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, inclusive na presença de testemunhas.Na denúncia, a funcionária detalha o dia em que Caboclo perguntou detalhes sobre sua vida sexual. A vítima afirma que o presidente chegou a ofendê-la, chamando-a de “cadela”. A funcionária ainda relata que teve a vida pessoal exposta por Caboclo. Ele perguntava constantemente sobre um relacionamento que ela teve com um colega da CBF e teria dito publicamente em reuniões que ela se relacionava com outro colega, o que ela nega. Partes desses episódios ocorreram em reuniões com diretores da entidade – todos homens.Segundo afirma a funcionária no documento, durante todo o período em que os abusos ocorreram, o presidente estava sob efeito de álcool. Ela afirma na denúncia ter provas documentais de todos os fatos. A vítima pediu afastamento por motivos de saúde em março. Desde então, “tem passado por um momento muito difícil nos últimos dias, inclusive com tratamento médico”.Já a defesa de Caboclo afirma que não cometeu nenhum tipo de assédio e que a investigação interna da CBF irá provar a sua inocência.De acordo com o ‘Globo Esporte’, o presidente Caboclo teria entrado em contato com a funcionária exigindo que ela assinasse um documento que negava o assédio; ela recusou. 

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