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Tenis

Swiatek vence Jabeur e é a grande vencedora do US Open 2022

(por João Vitor Nascimento)Aconteceu na tarde deste sábado, a grande final feminina do Aberto dos EUA.  De um lado, Iga Swiatek, uma jovem em busca da consagração definitiva. Do outro, Ons Jabeur, um ícone de um povo, em busca da redenção.  O começo do jogo foi avassalador. Swiatek abriu três games de diferença, sem dar chances para Jabeur.  A tunisiana, se viu muito perdida em quadra, errando muitas bolas em profundidade. Swiatek, por sua vez, percebeu estes erros, e aproveitou para explorar essa irregularidade, principalmente, na esquerda de Jabeur.  Fechou a primeira parcial, sem grandes dificuldades, por 6-2, em apenas 31 minutos.  O segundo set viu uma Jabeur sendo quebrada, logo no primeiro game. A tunisiana continuou errando muitos backhands, enquanto Iga capitalizava  Após perder os dois primeiros games, a abalada Ons Jabeur deu lugar a uma atleta obstinada. A tunisiana, calibrou seus golpes, e passou a incomodar mais, a polaca. Venceu os dois games seguintes, tirando vantagem do “Momentum” que construiu, ao forçar alguns erros de Swiatek.  Iga confirmou seu serviço, de zero, no game seguinte, e pôs o placar do set em 5-4. À uma quebra do título inédito, porém, Ons conseguiu salvar dois Match Points, para se segurar na partida.  Ambas as jogadoras confirmaram seus serviços e partiram para o tiebreak.  No tiebreak do segundo set, a primeira confirmação de “mini serviço”, foi de Swiatek, no quinto ponto. Daí para a frente, Iga foi conduzindo do jeito que pôde.  Viu-se uma Ons Jabeur muito irritada, após errar um forehand cruzado. A tunisiana gritou sozinha, e se desesperou com seu box técnico.  A extremamente afetada, Ons Jabeur, mandou a última bola fora, e deu o título inédito, do US Open, para Iga Swiatek.  Ambas as jogadoras, não contiveram as lágrimas.  Iga, por vencer um torneio de nível Grand Slam, pela terceira vez na carreira (primeira, em superfície sintética), mesmo sem jogar o melhor tênis que pode apresentar. E Ons, por perder a segunda final de Major consecutiva (perdeu a final de Wimbledon, para Elena Rybakina).  Compartilharam de um belo abraço, e uma troca de elogios, ao final do jogo. Foram recebidas no palco montado em quadra, pela tetra campeã do torneio, Martina Navratilova (que dispensa apresentações), e pela entrevistadora Mary Joe Fernández (outra ótima ex-jogadora).  A tunisiana ressaltou a soberania de Swiatek, durante o ano, e se mostrou bem decepcionada com mais um vice campeonato de Slam. Disse estar empenhada em fazer com que mais meninas africanas começassem a jogar tênis, e prometeu tirar um tempo de folga, para voltar melhor, para o restante da temporada.  A polonesa, de 21 anos, era só alegria. Começou parabenizando Jabeur pela partida, e pela ressaltou a grande simpatia que tem pela mesma. Em seguida, agradeceu ao barulhento público americano, e à sua comissão técnica completa.  Um fato curioso, foi o susto tomado por Iga, ao receber o troféu das mãos de Navratilova, quando a bomba de confetti explodiu com as cores da bandeira dos Estados Unidos.  Com a conquista, Iga Swiatek abre ainda mais distância, na liderança do ranking mundial da WTA, colocando mais que o dobro da pontuação de diferença para a nova segunda colocada, Ons Jabeur.  Iga provou hoje (se é que ainda precisava…) que não é uma tenista unicamente saibreira. Venceu o seu terceiro Grand Slam da carreira, e já se pôs no patamar de ser uma das maiores desta geração. Tudo isso, com apenas 21 anos de idade.  Está superioridade, tende a continuar por muito tempo…  A “Era Swiatek” começou. 

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