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Wimbledon oferecerá premiação total recorde para tenistas nesta temporada

(por Mattheus Prudente)Em meio à polêmica envolvendo a exclusão de atletas russos e bielorrussos do torneio, Wimbledon vai oferecer uma premiação total recorde na história. Os organizadores do torneio vão ter cerca de US$ 50.5 milhões para dividir entre os participantes do torneio neste ano, segundo anunciado pelos mesmos. O valor supera bastante o oferecido em 2019, última vez que o torneio teve capacidade de público completa. O aumento na premiação total vai favorecer principalmente aqueles que são eliminados nas primeiras fases do torneio, que vão receber cerca de 11% a mais do que receberam em 2019. Os vencedores, no entanto, receberão menos do que antes, com US$ 2.5 milhões sendo oferecidos. Por conta da invasão russa ao território ucraniano, Wimbledon decidiu banir os atletas russos e bielorrussos do torneio, causando uma reação imediata da ATP e da WTA, que não vão dar pontos ao torneio com a intenção de desestimular a participação de atletas. A resposta do All-England Club foi oferecer mais dinheiro para os mesmos. Mesmo assim, o torneio pode estar desfalcado de nomes importantes. O número 2 do mundo, Daniil Medvedev, é russo e não participará, assim como Alexander Zverev, que se machucou gravemente em Roland Garros. Rafael Nadal, campeão de dois grand slams na temporada, colocou sua participação em dúvida, enquanto Novak Djokovic pode sofrer problemas por não estar vacinado contra a Covid-19. O tênis feminino também terá seus desfalques importantes, como é o caso de Aryna Sabalenka e Daria Kasatkina, apenas duas das várias banidas do torneio. Além delas, Emma Raducanu é uma dúvida após ter se machucado novamente, enquanto Leylah Fernandez e Elina Svitolina vão realmente ficar de fora. 

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