(por Mattheus Prudente) A gira chinesa teve os seus primeiros torneios disputados na semana passada, e, nesta terça-feira (26), os ATPs 250 de Zhuhai e Chengdu conheceram seus campeões. O alemão Alexander Zverev conquistou o título em Chengdu, enquanto Karen Khachanov encerrou um jejum de cinco anos em Zhuzhai. Zverev se recupera e leva Chengdu Indo para a final contra o russo Roman Safiullin, que mais uma vez fez uma campanha surpreendente no ano, Zverev precisou de três sets para levar o título na China. No entanto, os dois tenistas foram separados por detalhes, com Safiullin levando o primeiro set após um tiebreak quase perfeito. No entanto, Zverev se recuperou no segundo set, melhorando o nível de seu saque e sendo mais consistente nos momentos decisivos. Na parcial que decidiria o confronto, porém, Sascha mostrou o seu melhor nível, aproveitando um vacilo do russo para conquistar a quebra que foi muito importante no final. O título não muda a posição de Zverev no ranking, mas mantém o alemão na décima colocação. Safiullin, por sua vez, continua a sua escalada no ranking e ganha 14 colocações, subindo para a 41ª posição. Os dois se preparam para a disputa do ATP 500 de Pequim, que começa nesta semana. Khachanov encerra jejum Partindo para Zhuzhai, a Rússia teve uma sorte melhor. Khachanov enfrentou o japonês Yoshihito Nishioka e não tomou conhecimento, vencendo em menos de 2h. Esse foi o primeiro título do russo desde o Masters 1000 de Paris em 2018, e sua primeira campanha consistente desde que retornou de uma lesão no joelho que o tirou do US Open. Apesar de o resultado final ter sido um passeio de Khachanov, o primeiro set foi muito equilibrado, com os dois tenistas sacando muito bem e decidindo a parcial no tiebreak. No entanto, depois disso, Karen dominou as ações e conseguiu ser mais agressivo no saque do japonês, que não teve resposta e acabou sendo derrotado com um sonoro 6/1. Ex-top 10 do ranking, Khachanov ganhou uma posição, se tornando o 14º do mundo e ultrapassando o canadense Felix Auger-Aliassime. Nishioka, por sua vez, subindo para a 38ª colocação do ranking mundial.
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