A Williams renovou o contrato com a Mercedes para o fornecimento de motores de sua equipe de Fórmula 1 até o final da temporada de 2030.
Enquanto várias equipes se preparam para o novo regulamento de motores da categoria que entrará em vigor em 2026, as montadoras têm se esforçado para finalizar acordos com suas equipes atuais. A Mercedes, no final de 2023, já havia estendido seu atual acordo com a McLaren e agora chegou a um acordo com a Williams para continuar sendo parceira da montadora alemã.
O chefe da equipe Williams, James Vowles, disse: “É fantástico estender nossa parceria até 2030. Temos tido um relacionamento sólido com eles desde a introdução do atual regulamento e esperamos continuar com isso na próxima era.
Seu compromisso e apoio à nossa estratégia são altamente valorizados. Estamos ansiosos para abordar esse novo regulamento técnico juntos, com a mesma paixão e entusiasmo que tivemos desde 2014, com o objetivo de alcançar sucesso.”
O chefe do time de F1 da Mercedes, Toto Wolff, acrescentou: “A Williams é uma equipe histórica da categoria e, ao longo da nossa parceria, tivemos sucessos notáveis desde o início dela, em 2014.
Um dos nossos momentos de maior orgulho na atual era dos turbos-híbridos foi ver nossa unidade de potência ocupar as quatro primeiras posições no GP da Áustria de 2014, com a Williams conquistando um merecido terceiro e quarto lugares.
Nossa relação de trabalho com a Williams só se fortaleceu na última década, e estamos ansiosos para continuar essa abordagem produtiva à medida que avançamos para a próxima geração de unidades de potência em 2026″, completou Wolff, que também já chefiou a equipe Williams na Fórmula 1.
Parceria entre Williams e Mercedes completa dez anos
A Williams tem usado motores Mercedes desde o início da era turbo-híbrida na temporada de 2014, e a parceria teve o time inglês conquistando 18 pódios no período. Os melhores resultados foram em 2014 e 2015, quando a Williams terminou em terceiro lugar no campeonato de construtores, tendo Valtteri Bottas e Felipe Massa como pilotos titulares.
Os novos regulamentos de motores da Fórmula 1 começam a valer em 2026, mantendo as unidades de potência turbo-híbridas, mas haverá um aumento na entrada de energia elétrica, com uma divisão aproximada de 50/50 entre as baterias e o motor de combustão interna. Além disso, a Fórmula 1 passará a usar combustíveis totalmente sustentáveis como parte de seus esforços para se tornar carbono zero a partir de 2030.
(Foto: Twitter Williams Racing)