(por Edmar Jardim) Assim como na final da NFC, as equipes já se enfrentaram na temporada regular, em um dos melhores jogos do ano. Patrick Mahomes bem que tentou, mas viu os Patriots vencerem em Foxborough, no estouro do cronômetro, com um field goal. 43-40 para New England na semana 6, em um tiroteio, que deixou o gostinho de quero mais, numa partida em que a experiência de Tom Brady e o ímpeto de Mahomes foram decisivos para o resultado. Esse domingo tem! E dessa vez a partida será no Arrowhead Stadium, em Kansas City, com promessa de temperatura hostil, entre -12ºC e -17ºC, além da pressão da torcida nas arquibancadas, que briga pelo posto de ser a mais barulhenta da liga com a 12 dos Seahawks.A cidade vive a expectativa do primeiro título de conferência da história da franquia neste formato (venceu o Super Bowl quando era da AFL), e deposita todas as suas esperanças na jovem e promissora estrela, Patrick Mahomes. O ataque dos Chiefs é dinâmico, versátil e imprevisível, contando com nomes como Tyreek Hill e Travis Kelce para receber os passes mágicos do jovem QB. Era esperada uma queda após a saída do running back Kareem Hunt, tanto pela sua ausência como por um possível “baque” na equipe por conta da gravidade do caso. Nada feito. Os Chiefs continuaram dando show e chegaram à final de conferência com méritos.[[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”2217″,”attributes”:{“class”:”media-image size-full wp-image-9073 aligncenter”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1500″,”height”:”844″,”alt”:””}}]]Do outro lado, mais uma vez, Tom Brady, Bill Belichick e a trupe do New England Patriots. Das quatro equipes restantes, podemos dizer que o atual time dos Patriots foi o menos brilhante durante a temporada. Chegou “quietinho” e sem fazer barulho ou alarde. Foi questionado. Viu novamente todos dizerem “agora esse negócio daí de Patriots acabou”. Perdeu pros Jaguars, Lions, Titans e Dolphins. Viu Brady errar passes fáceis. Viu a defesa ser questionada. Viu Gronk meia-boca. Viu tudo isso….juntou, colocou no liquidificador, bateu, e foi pra final outra vez. Méritos de um trabalho e de uma filosofia implantados a longo prazo pela cabeça de um gênio do esporte. Belichick é sim o responsável por tudo isso. Mentalidade, trabalho, resultado e capacidade de juntar grandes profissionais ao seu redor, capazes de extrair o melhor cada atleta, mesmo quando eles começam mal. O New England Patriots funciona como um robô que sabe exatamente o que precisa fazer para estar sempre às portas de jogar mais um Super Bowl.FATOR CHAVEOlho na defesa dos Chiefs! Após apresentações horrorosas, em que enterrou o time durante a temporada regular em algumas situações, a defesa de Kansas City foi brilhante no Divisional Round contra os Colts. Pararam Andrew Luck, não deixaram o jogo corrido acontecer e limitaram as ações ofensivas do adversário. Para que Mahomes esteja no Super Bowl, vai precisar que sua defesa não entregue pontos com facilidade aos Patriots. A melhor unidade da defesa dos Chiefs é o pass Rush e é preciso que linebackers e a secundária joguem no mesmo nível.Porém, do outro lado, New England teve a melhor atuação de uma equipe no Divisional Round, amassou a equipe mais completa da AFC, o LA Chargers, como se fosse um time de college, pois o ataque com dois running backs velozes e confiáveis, James White e, principalmente, Sony Michel, um wide receiver pequeno que parece um gigante, Julian Edelman, e uma linha ofensiva espetacular, muito bem treinada pelo genial Dante Scarnecchia, que não deixou Ingram, Bosa e companhia encostarem em Tom Brady, tornaram a partida fácil. Isso sem falar na velocidade de raciocínio de Brady e da solidez defensiva, inclusive da secundária, com Stephon Gilmore, que precisará ficar ligado o tempo inteiro contra os coelhos de Mahomes tira da cartola.[[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”2218″,”attributes”:{“class”:”media-image size-full wp-image-9075 aligncenter”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1200″,”height”:”800″,”alt”:””}}]]Promessa de grande jogo, com emoção garantida até a última jogada.Você, leitor Playmaker da região da Baixada Santista, e também da Capital paulista, poderá acompanhar as finais em nosso evento no Australiano Bar, em Santos, com sorteios de bonés e vale-compra da New Era Santos, livro do Paulo Mancha, além de descer aquela gelada e bater uma resenha com a galera da Playmaker Brasil. Mais informações nas nossas redes sociais.
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