(por Henrique Rodrigues) Após não chegar à um acordo com os Texans, Jadeveon Clowney recebeu a franchise tag no começo de março desse ano. A tag é algo que incomoda praticamente todos os atletas, mas no caso de Clowney foi pior. A primeira escolha geral de 2014 recebeu a tag de linebacker, que vale $15,443 milhões de dólares. O problema é que ele jogou quase todos os momentos posicionado como defensive end, posição na qual a tag vale $17,128 milhões.Com isso, Clowney resolveu não participar dos treinos do time até conseguir um novo contrato, o que não aconteceu até o dia 15/07, data limite para renovação de jogadores sob a franchise tag. Clowney continuou sem se apresentar ao time, mas disse que não ficaria sem jogar a temporada, como Le’Veon Bell fez em 2018. Mas, como o jogador ainda não havia assinado a tag, os Texans resolveram procurar um parceiro de troca, com medo de Clowney não se apresentar para a temporada.Com exatamente 0 poder de barganha, os Texans seriam reféns tanto de Clowney, já que se ele não assinasse o contrato de um ano não haveria troca, quanto de qualquer outro time, pois o desespero de Houston era evidente. Segundo a imprensa americana, os Texans estavam em conversas avançadas com o Miami Dolphins, porém, Clowney disse que não assinaria para jogar em Miami, o que acabou com as negociações.Eis que hoje os Texans conseguiram a troca que desejavam. Por uma escolha de terceira rodada em 2020, o OLB Bartavious Mingo e o DE Jacob Martin, a franquia mandou Clowney para Seattle.Como dito, os Texans eram reféns em qualquer troca que fosse feita, e, após os Seahawks mandarem Frank Clark para os Chiefs, eles conseguem um nome tão bom quanto – ou até melhor – para a posição à preço de banana praticamente. O único negativo para os Hawks é que eles não podem renovar com o mais novo contratado nesse ano.
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