NBA

Sem o basquete eu seria um traficante de drogas, diz jogador dos Clippers

(por Leonardo Costa)Aos 31 anos e um dos jogadores mais caricatos das atual NBA, Patrick Beverley, atleta dos Clippers, fez fortes declarações para a ESPN sobre o que seria de sua vida sem o basquete.Marcador implacável, chegou em Los Angeles após a troca que envolveu a ida de Chris Paul para os Rockets, mas antes, em 2009, foi draftado pelos Lakers. Não aproveitado, rodou por Ucrânia, Grécia e Rússia, sempre com boas atuações e muita entrega.Beverley conta que sua família era muito humilde, que sempre teve poucos recursos, mas que o basquete o ajudou a superar sua sofrida infância. Criado em K-Town, uma das áreas mais violentas de Chicago, sempre foi educado, conforme suas palavras, “como um pequeno gangster, vendo a sequência de filme de O Poderoso Chefão”.Ainda no artigo, o jogador diz que sua mãe, envolta em dificuldades, se relacionava com traficantes para trazer melhores condições para família. E foi dessa forma, no meio do tráfico e da violência que Beverley cresceu. Estava entre o basquete e ser vendedor de drogas.Relata também sobre uma passagem que mudou sua vida, o assassinato a tiros de seu melhor amigo. “A partir desse momento percebi que precisava mudar. Tive pesadelos por muitas vezes. Me fez lutar pelas coisas corretas”. Dias após o ocorrido, recebeu a proposta de atuar na Ucrânia e não pensou duas vezes.Na atual temporada, Beverley tem sido um dos pilares da estelar equipe dos Clippers, além de nomes como Kawhi Leonard e Paul George. Até o momento foram 44 jogos no campeonato, com médias de 8,1 pontos e 5,6 rebotes, números tímidos, mas que não traduzem sua tamanha entrega em quadra.

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