Nesse boletim entre as horas 13 ate a 18, tivemos uma interrupção de 4h30 do Safety Car, muita chuva, e uma releitura total das estrategias da prova.
Confira o relato da madrugada das 24 Horas de Le Mans
Na hora 13, ainda em Safety Car, tivemos paradas para reabastecimento de muitos carros. Principalmente os Toyotas 7 e 8 e o Porsche 6. No fim desta hora, tivemos algumas equipes já abordando a troca de pilotos mesmo em regime de Safety Car, o Peugeot 93 viu Jean Eric Vergne assumindo o carro, e o Lamborghini 63 foi entregue a Daniil Kyviat.
No começo da hora 14, Felipe Drugovich assumiu o carro próximo de faltar 10 horas para o final da prova. No entanto, pouca coisa mudou nada condições de pista, e mais uma hora inteira da prova foi disputada em Safety Car, sem nenhuma alteração destacável no parâmetro da corrida.
Chegamos a faixa de 183 voltas completas nessa hora, com os 10 primeiros na volta do líder, sendo as 3 Ferraris, 2 Toyotas, 2 Cadilacs e 3 Porsches.
Logo no início da hora 15 em Le Mans, o sol já nasce e continuamos a ver alterações de pilotos sob Safety Car, enquanto Nielsen assumindo a Ferrari 50. A AF-Corse 83 e Hertz Team Jota 38 pararam na marca dos 9:30 para troca de pilotos. Kubica e Button assumiram os carros, respectivamente.
Na marca de 9h26, o vice líder, Toyota 8, veio aos boxes para troca de pilotos e tem Ryo Hirakawa no volante. Às 9h20 tivemos o Cadillac 2 parando para troca de pilotos, com Alex Palou assumindo. Já aos 9h17, o líder da prova, Porsche 6, faz a sua troca, entregando o carro na mão de Laurens Vanthoor.
Na volta seguinte, foi o Toyota 7 que fez sua troca, e o piloto da vez foi Nyck De Vries. Ao final dessa hora, tínhamos 189 voltas completadas, e inteiramos três horas e 20 sob o regime de Safety Caro
No início da hora 16 em Le Mans, o Porsche 4 parou nos boxes para a entrada do brasileiro Felipe Nasr, e, faltando pouco mais de oito horas, entramos no estágio 2 do Safety Car, com o agrupamento dos carros formando fila única.
Pouco depois, tivemos o estágio 3, o chamado “Pass Around” onde os carros ultrapassam o SC para formar a ordem correta das categorias. Inteiramos 196 voltas, liderado pelo Toyota 8, seguido pelo Porsche 6 e a Ferrari 50.
Relargada (finalmente)
A ação finalmente retornou na hora 17 em Le Mans, com a mensagem “Safety Car in This Lap” aparecendo. Depois de aproximadamente quatro horas e meia, tivemos a bandeira verde. O.Cadillac 3 e a Lamborghini 63 tomaram punição por irregularidades no trecho de FCY,, tendo que pagar em Drive Through.
Após a relargada em Le Mans, os Toyotas pareciam ter um ritmo superior. No entanto, às 07:45, o Toyota #8 teve problemas de visibilidade e precisou ir para os boxes. “Ou vou para os boxes ou bato”, disse Nyck De Vries, que apenas trocou a viseira.
Faltando 7:41, Antonio Giovinazzi foi informado de sua penalidade de Drive Through em sua Ferrari #51 por um erro nos boxes. Na marca de 7:40 restantes, a corrida atingiu 200 voltas, com os 11 primeiros carros na mesma volta, separados por uma média de 1:10min. Às 7:17, o Toyota #8 e a AF Corse #83 pararam para abastecimento, enquanto a Porsche #5 e a Hertz Team Jota #38 trocaram de pilotos. Na volta seguinte, a Porsche #6, a Ferrari #50 e o Cadillac #2 pararam para abastecimento e limpeza de para-brisas.
Completando 210 voltas, o Toyota #8 liderava, seguido pela Porsche #6 e pelo Toyota #7, que adotavam uma estratégia diferente. Ainda havia 11 carros na volta do líder, separados por cerca de 1:40.
Entre os primeiros colocados, a Ferrari #51 e a AF Corse #83 foram as primeiras a colocar pneus slicks. O Toyota #8, a Ferrari #50 e a Porsche #5 pararam uma volta depois, também optando pelos pneus de pista seca. Felipe Nasr, em sua Porsche #4, perdeu o controle na Indianápolis, encerrando sua participação na prova. A Porsche #6 parou uma volta depois, mas manteve a liderança graças a duas Slow Zones causadas pelo acidente de Nasr e por um Corvette parado após a segunda chicane.
Na marca de 6:30 restantes, houve uma intensa disputa pela terceira colocação entre o Toyota #7, a Ferrari #50 e a AF Corse #83, pilotados por De Vries, Fuoco e Shwartzman, respectivamente. Às 6:24, um acidente crítico ocorreu, com Daniel Mancinelli, no Heart of Racing #27, batendo na Indianápolis após perder o controle ao passar por uma poça d’água. Ele bateu no final da barreira de pneus e ficou de ponta-cabeça, mas saiu do carro sem maiores ferimentos visíveis. Os primeiros a parar nessa situação de Safety Car foram a Ferrari #50, a AF Corse #83 e a Ferrari #51.
Entre os favoritos à vitória, a situação dos pilotos em relação às horas pilotadas era a seguinte:
– No carro #83, Robert Kubica já acumulava 7:51h de direção, provavelmente não voltando mais para a prova, enquanto Shwartzman acumulava 5:00h e Ye, 4:31h.
– No Ferrari #50, Nielsen acumulava 7:14h, Molina tinha 5:34h dirigidas e Fuoco, 4:35h.
– Na Ferrari #51, Antonio Giovinazzi acumulava 7:26h de direção, Pier Guidi, 5:00h e Calado, 4:57h.
– No Porsche #6, Laurens Vanthoor acumulava 8:15h, Kévin Estre, 5:18h e André Lotterer, 3:41h.
– No Toyota #6, Ryo Hirakawa era o único a ultrapassar o limite mínimo de 6 horas com 6:43h, Hartley tinha 5:27h e Buemi, 5:05h.
– No Toyota #7, Nyck De Vries acumulava 7:39h de direção, Lopez, 5:30h e Kamui Kobayashi, 4:10h.
– No Cadillac #2, Alex Lynn completava suas 6 horas mínimas com 6:14h, Earl Bamber tinha 5:43h e Alex Palou, 5:31h.
Às 06:04, o Toyota #7 de Nyck De Vries parou para a entrada de Kamui Kobayashi. Na marca de 6:00, um Corvette parou em um local crítico, prolongando o período de Safety Car. A corrida alcançou 221 voltas com o Porsche #6 liderando, seguido pelo Toyota #8 e pelo Cadillac #2.
