A Red Bull está vivendo um mês agitado, mas não se trata apenas da vitória de Max Verstappen e do desempenho avassalador do time na primeira etapa do Mundial de Fórmula 1 no último sábado (2) no Bahrein.
A equipe vive uma crise desde o início de fevereiro, quando começou uma investigação interna na equipe com o chefe Christian Horner por um suposto comportamento inapropriado com uma funcionária do time. Na semana passada Horner foi absolvido na investigação interna da equipe, mas no final de semana no Bahrein, surgiu um e-mail vazado com várias evidências sobre o caso.
Durante o final de semana em Sakhir, o pai de Max Verstappen, o ex-piloto da categoria Jos Verstappen, criticou fortemente a decisão do time em manter Horner no comando e no início desta semana começaram a surgir rumores de uma possível transferência do tricampeão mundial para a Mercedes, ocupando a vaga de Lewis Hamilton.
Em entrevista ao site alemão F1Insider ainda no Bahrein, o ex-piloto Gerhard Berger, que também é muito amigo do consultor da equipe austríaca Helmut Marko, cravou o que, para ele, deve acontecer com o time nos próximos meses.
”A partir de agora: Horner fica, Helmut Marko e Adrian Newey saem, e Max vai para a Mercedes,” disse Berger.
Verstappen no radar da Mercedes
Jos Verstappen também foi visto conversando com o chefe da Mercedes, Toto Wolff, durante o último final de semana, intensificando os rumores sobre uma possível ida de seu filho para o time alemão no futuro, especialmente considerando toda a situação criada na Red Bull nas últimas semanas.
Além disso, o site alemão também revelou que o contrato de Verstappen contém uma cláusula que permite a rescisão imediata no caso da saída de Helmut Marko da equipe austríaca. Vale lembrar que o acordo atual da equipe com o piloto tricampeão do mundo vai até o final da temporada de 2028.
(Foto: Divulgação/Red Bull)
