Na última sexta-feira, Christian Horner, chefe da equipe Red Bull na Fórmula 1, passou por uma audiência diante de um painel externo de especialistas para responder a sérias acusações de comportamento controlador e coercitivo em relação a uma funcionária. As alegações, negadas veementemente por Horner, resultaram em um processo minucioso que se estendeu por cerca de oito horas.
A audiência, que ainda não produziu decisões finais, sugere que o processo pode ser prolongado, possivelmente afetando a rotina da equipe Red Bull. Antes do início da audiência, Craig Slater, repórter da Sky Sports F1, destacou a incerteza em torno da resolução do caso antes do esperado lançamento do novo carro da Red Bull, agendado para quinta-feira, 15 de fevereiro.
O caso em questão envolve alegações de má conduta de Horner em relação a uma colega de trabalho. O chefe da Red Bull está cooperando integralmente com a investigação para esclarecer as acusações e limpar seu nome. A seriedade do inquérito é evidente, visto que a Red Bull trata a situação com extrema cautela.
Durante a audiência, não se permitiu especulações sobre lutas internas de poder na Red Bull afetarem o caso ou a investigação em si. Bernie Ecclestone, uma figura proeminente da F1, tentou intervir em nome de Horner, mas essa intervenção foi vista como uma abordagem antiquada.
Definição do caso Horner
A investigação ocorre em meio a discussões sobre a possível influência das relações pessoais de Horner, em particular com o renomado designer da F1, Adrian Newey. Mesmo que haja consequências para a equipe Red Bull em caso de saída de Horner, espera-se que a investigação prossiga de maneira imparcial.
Os desdobramentos do caso serão monitorados de perto nos próximos dias, com a possibilidade de que a investigação se estenda até o lançamento da Red Bull na próxima quinta-feira. O inquérito pode não ser concluído antes do início dos testes de pré-temporada, adicionando uma camada adicional de complexidade aos preparativos da equipe para a temporada de Fórmula 1 de 2024.