O ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, amigo pessoal de Christian Horner, utilizou as redes sociais para desmentir informações de que teria tentado convencer o dono da equipe austríaca a renunciar ao cargo após o início das investigações por comportamento inapropriado. Ele tratou essas informações como “totalmente falsas” em uma postagem feita em seu Instagram.
“Para esclarecer as informações que apareceram nos jornais, sugerindo que eu havia mandado ou sugerido que Christian Horner deixasse seu cargo na Red Bull, elas são totalmente falsas”, destacou Bernie na publicação.
“A Red Bull está nos olhos do público como empresa e precisa de respostas. Nós somos amigos há muito tempo”, disse Bernie, que teve Horner como padrinho em seu terceiro casamento. “Ele já foi acusado, a menos que se prove o contrário, ele é inocente.
O problema é que você faz muitos inimigos quando faz sucesso. O que espero é que alguém fale com ele e com a mulher individualmente e todo esse caso seja resolvido,” afirmou.
Nas últimas semanas, após acusações sobre o comportamento de Horner na condução da equipe, surgiram várias notícias de que o chefe poderia ser retirado da equipe, mas até agora, Christian segue no comando do time austríaco.
Ecclestone e a disputa de poder na Red Bull
Na mesma entrevista, Bernie disse acreditar que a morte do fundador do time, Dietrich Mateschitz, deixou uma disputa muito forte dentro da equipe austríaca e que Horner pode estar sendo prejudicado nisso.
“Sinto que a morte de Mateschitz criou um vazio no time. Várias pessoas assumiram posições diferentes, viram uma oportunidade de inventar histórias e prejudicar Christian nisso. Eles querem derrubá-lo. Ele teve muito sucesso após assumir o time e fez esforços incríveis não só pela equipe como pela categoria em si”, concluiu Bernie.
Audiência feita na última sexta-feira
Na última sexta-feira, foi realizada uma audiência do caso Horner, com o britânico dando sua versão dos acontecimentos perante advogados externos que a Red Bull contratou para conduzir uma investigação interna do caso na equipe.
Segundo informações da imprensa alemã, Ecclestone interveio nesse caso como uma espécie de “assessor” para Christian dentro da equipe. Ele, como amigo muito próximo a ele, manteve contatos por meio de conversas telefônicas nas últimas semanas.
