Em entrevista concedida ao portal Motorsport nesta quinta-feira (21), Christian Horner, o chefe da equipe Red Bull e ex-piloto, compartilhou suas perspectivas para o ano de 2024 na Fórmula 1.
Horner acredita que as demais equipes irão adotar o conceito bem-sucedido do RB 19, que teve um desempenho estratosférico, levando a equipe austríaca a vivenciar a temporada mais dominante da história da categoria. Quando questionado sobre o que esperar do próximo carro.
“Uma evolução em vez de uma revolução. Todas as áreas foram revisadas no carro, e não podemos nos dar ao luxo de sermos complacentes. O carro é, basicamente, uma evolução de um tema. Não estamos reinventando tudo, e esse tem sido o caminho nos últimos 12 meses,” disse Horner.
Horner acrescentou que, ao ver outras equipes adotando seu conceito, é improvável que a Red Bull repita em 2024 a dominância exercida em 2023, onde a equipe venceu 21 das 22 corridas disputadas.
“Eu acredito que, com regulamentos estáveis e retornos menores para nós, dado que alcançamos o auge antes dos demais, o grid começará a convergir. Sempre há um reinício quando entramos no ano seguinte, e estou convencido de que veremos mais carros adotando a filosofia do RB19. Se ficarmos estagnados nesse setor, acabamos regredindo. Acho que atingimos o pico da curva mais rapidamente que os outros. Estamos sujeitos à lei da diminuição dos retornos,” afirmou.
Devido ao título conquistado em 2023, a Red Bull terá menos tempo para desenvolver seu carro, seguindo as diretrizes da FIA que buscam equilibrar a categoria. Horner falou sobre as dificuldades enfrentadas com menos horas de túnel de vento.
“Mesmo com a transição antecipada, ainda tivemos menos tempo de testes do que vários rivais, devido à falta de tempo no túnel de vento. Tivemos que ser estratégicos com o tempo disponível para o RB20, construindo sobre os pontos fortes do RB19,” completou.
(Foto: Twitter Red Bull Racing)
