O Consórcio RNGD (Arena 360) divulgou uma nota nesta sexta-feira (19) afirmando que seguirá na luta pela gestão no Maracanã. A empresa responsável pela gestão do Estádio Mané Garrincha em Brasília segue interessada em assumir a gestão do principal estádio do Rio de Janeiro, administrado atualmente por Flamengo e Fluminense.
Este grupo alega falta de clareza no edital disponibilizado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e questiona pontos no processo por conta das datas oferecidas pela administração. A Arena 360 foi desclassificada da disputa pela gestão por não alcançar número mínimo de jogos previstos no edital, mas a empresa contesta a decisão apontando que as datas são de Confederações e não de clubes.
Exigência do mínimo de 70 jogos
Por fim, a Arena 360 também aponta que o instrumento convocatório não está especificando como cada um dos concorrentes precisa comprovar o número de jogos, afirmando que está pronta para cumprir o requisito de 70 partidas no Maracanã, envolvendo o Brasileirão e outras competições.
Cabe ressaltar que também o Consórcio Maracanã Para Todos (Vasco/WTorre) também recorreu na Justiça alegando que o processo do Governo do RJ está beneficiando a atual gestão de Flamengo e Fluminense.
Nota oficial da Arena 360 sobre o Maracanã
“O consórcio RNGD, da Arena 360, entrou com recurso para seguir na disputa pelo Maracanã. O grupo alega que falta clareza ao edital elaborado pelo Governo do Estado e questiona de forma veemente a perda de pontos por conta das datas oferecidas.
Segundo a diretoria da Arena 360, as datas pertencem às Confederações, como a CBF, e não aos clubes, e ressalta que o instrumento convocatório não especifica como cada um dos concorrentes deve comprovar o número de jogos propostos. A Arena destacou em sua proposta o compromisso da realização de, no mínimo, 70 jogos.
A concorrente ressalta que o próprio edital cita a vocação do Estádio do Maracanã como o Templo Mundial do Futebol, e que a concessionária deve realizar esforços para realizar o maior número possível de jogos de futebol por ano. Além disso, afirma que, durante toda a análise das propostas, a Comissão de Licitação conduziu o trabalho sem manter contato com o consórcio, deixando de fazer diligências para esclarecimentos.”
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