O Chelsea parece esquecer o seu momento ruim quando está de frente com o Tottenham, principalmente se esse confronto acontecer no Stamford Bridge. Nesta quinta-feira (2), os Blues cresceram para cima dos Spurs na primeira etapa, abrindo o placar com Chalobah na bola parada, ponto fraco dos visitantes. Já no segundo tempo, Cole Palmer carimbou o travessão numa falta perigosa, abrindo espaço para Jackson fazer o segundo no rebote.
Mesmo com o quinto colocado equilibrando os trabalhos nos últimos 45 minutos, o resultado foi terminou 2 a 0 para o Chelsea.
Chelsea domina Tottenham no 1º tempo
O Chelsea não estava afim de perdeu o seu retrospecto e sua mística dentro de Stamford Bridge, colocando as cartas na mesa no primeiro tempo. Mostrando uma forma bem clara de como derrotaria o Tottenham neste embate, o clássico londrino acabou pendendo com mais poderio para os donos da casa, que foram capazes de fazer tudo o que queriam.
Diante de um time mais impotente e desajustado, os Blues marcavam em cima e trabalhavam com velocidade pelas pontas, colocando em dificuldade o sistema defensivo dos Spurs. Com os seus “operários” trabalhando em alto nível, correlacionados com os atacantes, a primeira chance perigosa apareceu com 4 minutos de jogo.
Numa jogada veloz de Mykhailo Mudryk, o ucraniano colocou Nicolas Jackson em velocidade, ao ponto de cair cara a cara com Guglielmo Vicário. O camisa 15 não tremeu diante do italiano, batendo por baixo das pernas do arqueiro, com a bola próxima de morrer dentro das redes, lá estava ele, Micky Van de Ven para impedir que houvesse a abertura do placar, pifando para longe.
Depois deste lance, o domínio do Chelsea foi mais evidente, criando diversas oportunidades de sair na frente, enquanto o Tottenham errava tudo o que tocava, parecendo que estavam com o “Toque de Midas” inverso no caso. A pressão acontecia até que aos 24 minutos, o maior pesadelo dos visitantes veio à tona, a bola parada. Na cobrança de Connor Gallagher na área, Trevoh Chalobah subiu sozinho e como um tiro, explodiu as redes de Vicário, levando a torcida dos Blues à loucura.
Abatidos, os Spurs até tiveram uma grandíssima chance de empatar o confronto com Cristian Romero, porém, o argentino cabeceou para fora, o cruzamento feito por Pedro Porro. Enquanto estava sozinho, o zagueiro não foi capaz de direcionar sua cabeça de forma correta, acertando a placa de publicidade, possibilitando que seu time fosse ao vestiário com a desvantagem no placar.
Tottenham tenta, mas apenas sofre nas mãos do Chelsea
A volta do intervalo possibilitou que o Tottenham retornasse de uma forma completamente diferente. Com mais vontade desta vez, a equipe de Ange começou a tomar conta da posse de bola, defendendo as investidas em velocidade dos mandantes. O problema é o seguinte, do que adianta chegar ao ataque, ficar com a bola, se na cara do gol, você não consegue chutar?
Por mais que os Spurs estivessem apresentando uma nova postura, o nível era baixo, de uma forma que Djordje Petrovic pouco teve de intervir. A ausência de algumas peças no time titular, ao lado da perda de foco no decorrer da temporada, fizeram o pior com esse Tottenham, deixando em aberto se existe um mundo em que vão para Champions League ou até mesmo para a Europa League.
Depois de bater muito na “trave”, o técnico dos visitantes colocou James Maddison, pondo Heung-Min Son como centroavante e tirando Richarlison. As oportunidades chegaram a aparecer, mas o trabalho dos pontas neste confronto era desprezível, principalmente quando a bola caia nos pés de Brennan Johnson, que estava sendo dominado por Marc Cucurella, ao inverter o lado, começou a sofrer com Alfie Gilchrist.
Na esperança de empatar o jogo no Stamford Bridge, o banho de água fria chegou aos 72 minutos. Em seguida de Dejan Kulusevski dar início a uma sequência de faltas idiotas, uma delas foi na entrada da área, na meia lua em específico. Na presença de Cole Palmer na bola para o Chelsea, o camisa 20 bateu de forma esplêndida, carimbando o travessão e explodindo no gramado, contando com o rebote indo na direção de Jackson.
O camisa 15 subiu mais alto que todo mundo, vencendo e cabeceando para dentro do gol de Vicário, Pierre Hojbjerg e Son tiveram a chance de impedir o aumento do placar. Entretanto, ambos resolveram não se esforçar, permitindo que a bola sobrevoasse e pousasse nas redes.
O segundo gol do Chelsea foi capaz de fechar o caixão, impossibilitando que o empate fosse conquistado e muito menos a virada para os visitantes. A equipe mandante soube como se colocar dentro de campo, sabendo das fraquezas do seu adversário, com tudo para sair com o resultado positivo para o seu lado.
Final de jogo: Chelsea 2 x 0 Tottenham
