(por Pedro Gama)Neste final de semana, teremos o Grande Prêmio de F1 do Canadá, que é realizado desde 1978 em Montreal no circuito Gilles Villeneuve e que ficou famoso no mundo do automobilismo por um fato inusitado: batidas famosas.O muro do campeões fica logo após a longa reta oposta e a chicane das curvas 13 e 14. No GP de 1999, durante os treinos livres, Ralf Schumacher passou reto da chicane com sua Williams e “estreou” o muro, e, naquele final de semana, tivemos mais quatro batidas que acabaram por dar visibilidade ao muro, incluindo a do brasileiro Ricardo Zonta, que bateu na segunda volta da prova.Mas Ralf e Ricardo não foram campeões, o apelido se deu por batidas que vieram depois. Na volta 14, o campeão de 1996, Damon Hill, voou na zebra e parou no muro, o líder da prova Michael Schumacher, na volta 29, após um erro, também bateu. Por último, o piloto da casa, Jacques Villeneuve, filho de Gilles e campeão em 1997 também colidiu.Após essa sequência de incidentes, a F1, junto com a administração do circuito chegaram a estudar se algo deveria ser feito. Dar menos angulação a chicane que antecede a reta ou simplesmente retirar foram opções pensadas, mas nada foi realizado e hoje a própria F1 utiliza o termo em suas transmissões.Nessa temporada, temos apenas três campeões mundiais no grid. Max Verstappen, com a sua Red Bull, é o atual bicampeão do mundo, enquanto Fernando Alonso, da Aston Martin, já venceu duas vezes. Além deles, o heptacampeão Lewis Hamilton também faz parte do hall de campeões da F1 neste ano.Jenson Button em 2005 e Sebastian Vettel em 2011 foram outros campeões a se imortalizarem no muro. Será que veremos outro em 2023?
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