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Automobilismo

Após não conseguir superlicença, Herta critica FIA, mas afirma: “não quero ser uma exceção”

(por Mattheus Prudente)O estadunidense Colton Herta era um dos principais candidatos a conseguir uma vaga na Fórmula 1 na próxima temporada, mas a FIA não permitiu que ele tivesse uma superlicença. O piloto falou sobre a sua situação, fez críticas à estrutura de pontos da FIA, mas disse que “não quer ser uma exceção”. “Eu entendo a posição da FIA, mas eu sinto que a estrutura de pontos não valoriza muito a Indy. O ponto de vista deles é certo, com a atual estrutura de pontos, e eu não quero ser uma exceção.” Disse Herta. O estadunidense agradeceu, principalmente, a Zak Brown, que vem trabalhando diretamente com ele para conseguir levá-lo para a Fórmula 1. A AlphaTauri era a principal equipe interessada nos serviços de Herta, que viria para substituir Pierre Gasly, que tem um acordo para guiar pela Alpine na próxima temporada. Helmut Marko e Christian Horner também fizeram críticas a atual estrutura de pontos para superlicença, assim como Graham Rahal, piloto da Indy, que chamou a Fórmula 1 de “elitista”. Para conseguir a pontuação necessária, Herta teria que conseguir pontos com uma combinação de corridas na Indy e sessões de treinos livres na F1. No entanto, com a posição de sua equipe nessa temporada da categoria estadunidense, a tarefa é dada como muito difícil para Herta. Apesar dessa frustração, Herta diz que o seu sonho de chegar na Fórmula 1 não acabou, e que ele também acredita que Michael Andretti vai conseguir uma equipe na categoria: “Eu acho que Michael está preparado para me colocar na Fórmula 1. Eu entenderia se eu tiver 26 anos e ele não quiser me colocar em um carro, mas eu acho que isso não seria um fator depois da situação com De Vries. Ele tem 27, e parece que o que ele fez em Monza vai colocá-lo em um assento na próxima temporada. Você precisa maximizar as suas oportunidades, e ele fez isso muito bem. Nos próximos anos, pode ter uma oportunidade para os Andretti comparem uma equipe. Alguém pode estar disposto a vender. Se alguma grande montadora chegar, o dono da equipe pode olhar de uma forma diferente. Sobre o meu futuro, no final, é uma decisão da FIA. Eles ouvem demais os donos, mas é a FIA que manda nas superlicenças. Eles não vão irritar os donos das equipes só para aceitar uma pessoa. É um quebra-cabeça com muitas peças.” Disse Herta. 

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