(por Fabrício Carvalho, direto do Rio de Janeiro)Nesta sexta-feira (3), o Boca Juniors realizou o último treino antes da grande decisão da Conmebol Libertadores no CT do Vasco. Sem novidades, a atividade ficou marcada pela permanência da mesma escalação com a qual o treinador está trabalhando desde o início da semana.O único desfalque consistirá na ausência de Marcos Rojo, experiente defensor que foi expulso no jogo de volta das semifinais diante do Palmeiras. Com isso, Nicolás Valentini foi o escolhido para a decisão.A delegação do Boca que desembarcou ao Rio de Janeiro na última terça-feira conta com 30 jogadores, pois apenas Exequiel Zeballos permaneceu em território argentino. O jovem atacante segue em recuperação após recente cirurgia no joelho. O experiente Darío Benedetto era dúvida, mas treinou normalmente desde o início da semana e está confirmado.Provável escalação: Sergio Romero; Luís Advíncula, Nicolás Figal, Nicolás Valentini e Frank Fabra; Cristian Medina, Ezequiel Fernández, Pol Fernández e Valentín Barco; Miguel Merentiel e Edinson Cavani.Mais tarde, o elenco da equipe argentina realizou o reconhecimento do gramado do Maracanã e posteriormente concedeu uma entrevista coletiva com Jorge Almirón ao lado de Edinson Cavani. O centroavante uruguaio não mediu palavras ao afirmar que esta final será o “jogo mais importante” de sua longa carreira, marcada por um título da Copa América com o Uruguai em 2011.Aspas de Edinson Cavani, atacante do Boca Juniors”Desde o momento que passamos à final, por tudo que vivi na carreira, a verdade é que, para mim, é a partida da minha vida. Por tudo o que envolve, pela sede, pelo momento de minha carreira… É o jogo mais importante da minha carreira. São muitas coisas que envolvidas. É dessa maneira que jogaremos amanhã”.”Imagino que é sempre mais fácil estar no campo, as emoções que deve estar sentindo devem ser horríveis. Está nos acompanhando, estamos juntos, é um grupo espetacular, ele sempre se entrega. Estamos vivendo assim, unidos. Somos um grupo humano espetacular. Se estamos aqui hoje é por isso. Nos momentos difíceis, enfrentamos com essa mentidalidade de grupo, defamília, para avançar.””Para mim, é um privilégio muito grande chegar à elite do futebol. Isso se constrói. Isso é o que significa jogar uma final no Maracanã. Um momento lindo, temos que aproveitar e deixar tudo no campo. Vai ser decidido em detalhes. Eu vivo intensamente esse momento, mantendo a concentração e sabendo que é um momento histórico.”Imagem: Divulgação / Boca Juniors
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