(por Fabrício Carvalho)A Federação Chilena de Futebol e a imprensa local demonstraram bastante irritação nesta quarta-feira (4) depois que a Fifa anunciou que Argentina, Uruguai e Paraguai receberão partidas da Copa do Mundo em 2030 e conquistaram vagas automáticas para o mundial.Membro da candidatura sul-americana para a Copa do Mundo, o Chile ficou de fora e o fato causou muita revolta em alguns dos principais jornais do país. O La Tercera classificou a situação como um “Papelão Mundial”, questionando as autoridades do governo e futebol local.Cabe ressaltar que a candidatura para o mundial revia o pagamento de US$950 mil (quase R$5 milhões) para registrar a intenção de receber o torneio da Fifa. O jornal levantou dúvidas apontando que o país talvez não tivesse condições de fazer o pagamento.Além isso, o presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP), Pablo Milad, se manifestou publicamente e lamentou bastante a exclusão. O mandatário disse que havia um desequilíbrio com quatro representantes na América do Sul enquanto a candidatura da Europa estava com três países (Espanha, Portugal e Marrocos).Pablo também apontou que o Chile entrou como menos favorito para ser confirmada como uma das representantes da América do Sul. O Paraguai é onde fica a sede da Conmebol, a Argentina é a atual campeã mundial e o Uruguai foi a sede do primeiro mundial em 1930. Mesmo assim, o dirigente afirmou que os critérios de exclusão são questionáveis e irá buscar na Fifa maiores explicações.Os representantes da Federação Chilena ficaram de conversar com Gianni Infantino nas próximas horas para apurar melhor os detalhes que causaram o corte do Chile no mundial de 2030, que será realizado em Espanha, Portugal e Marrocos, com os primeiros jogos em Uruguai, Argentina e Paraguai.Imagem: Divulgação
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