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NBA

China mantém popularidade e crescimento no basquete nacional e se aproxima da NBA

A China é uma potência nos esportes, e as campanhas do país nas Olimpíadas recentes comprovam isso. O basquete está entre as modalidades mais populares na atualidade, e um dos principais responsáveis por isso é o ex-jogador Yao Ming, que atuou na NBA entre 2002 e 2011. Porém, mesmo depois da aposentadoria do atleta, o esporte tem conseguido se manter popular e em crescimento. O resultado é uma aproximação dos chineses com os organizadores do torneio norte-americano.Desde 2019, os dirigentes da NBA têm buscado expandir a organização para outros países, seja com jogos na Europa ou até mesmo com lojas na Ásia. A China é um dos locais mais importantes, e não apenas pela grande população, mas também devido à paixão pelo basquete norte-americano. O país, por exemplo, representa cerca de 30% dos assinantes virtuais do NBA Pass. Ou seja, os chineses gostam de acompanhar as principais equipes da disputa, como o Los Angeles Lakers e o Boston Celtics.Além disso, a presença de Yao Ming na equipe do Houston Rockets por quase 10 anos também ajudou a levar o basquete para a China. A popularidade do esporte só cresceu, mesmo depois da aposentadoria do atleta da NBA em 2011. Um dos motivos foi o crescimento da liga local, a CBA, que atualmente conta com 20 equipes e tem como referência o Guangdong Southern Tigers, dono de 11 títulos. Isso chama a atenção dos Estados Unidos, que tem buscado se aproximar do país asiático para lucrar e expandir a cultura do basquete.Em uma entrevista recente para o canal norte-americano CNBC, o presidente do Washington Wizards, Ted Leonsis, afirmou que a China é um foco do basquete maior que a Europa. Seja pelo lado financeiro, ou até mesmo pelo esportivo, o país asiático é um grande consumidor da NBA e de tudo que envolve a modalidade. A organização acredita que mais de 300 milhões de pessoas praticam a modalidade no país, o que representa uma grande oportunidade para o mundo esportivo.Atenção dos atletasNão são apenas os torcedores e os dirigentes da NBA que estão interessados na China, mas também os jogadores profissionais. Esse foi o caso do ala-armador Lance Stephenson, que atuou no país entre 2019 e 2021. Na entrevista ao blog Betway Insider, ele explicou que a experiência foi uma surpresa, principalmente pelo nível técnico das equipes e dos jogadores. Stephenson explicou ser comum ter sessões duplas de treino tático e físico diariamente, algo raro até mesmo nas equipes norte-americanas.Lance Stephenson defendeu o Liaoning Flying Leopards por uma temporada completa, e conseguiu sagrar-se campeão nacional. Além disso, o atual jogador do Indiana Pacers ainda ficou com o prêmio de MVP no East Asian Terrific 12, com uma média de 26,7 pontos por jogo. Na conversa com os jornalistas da Betway, site de apostas na NBA, o jogador exaltou a própria equipe, e explicou que em nenhum momento fez tudo sozinho, pois muitos companheiros eram eficientes e conseguiam acertar pontos mais complicados.A experiência do atleta não durou mais, pois a NBA voltou a abrir as portas para ele. Lance entrou no Draft da G-League em 2021 e, meses depois, voltou às quadras do maior torneio de basquete do mundo. Entretanto, é inegável que a experiência na China foi um momento importante. Além disso, mostra que existem competições de alto nível fora dos Estados Unidos.Outros atletasNão é apenas Lance Stephenson que se aventurou na China. Desde 2019, o norte-americano Jeremy Lin defende o Beijing Ducks. O campeão da NBA possui descendência chinesa, e também é responsável pela grande popularidade atual do basquete no país asiático. Outros nomes, como Ty Lawson, Sonny Weems e Kyle Fogg, por exemplo, também estão fazendo a transição dos Estados Unidos para a China. Mudanças que prometem causar grande impacto.A China é um país apaixonado por esportes, principalmente quando envolve grandes organizações. Os dirigentes da NBA, assim como alguns jogadores, perceberam o potencial disso e estão investindo alto. Isso é positivo para todos os envolvidos, pois aproxima o país asiático de uma das maiores organizações de esporte do mundo.O basquete continua sendo popular na China, assim como acontece nos Estados Unidos, e não deve demorar para que mais atletas repitam a história de Yao Ming. A expectativa é que algum novo jogador consiga até mesmo superar esse ídolo, e sonhe com o título da NBA.

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