(por Rafael Maia)Nesta quarta-feira (15), o Benfica viajou até a Bélgica para enfrentar e vencer o Club Brugge no Estádio Jan Breydel. Os Águias venceram a partida marcando gols apenas no segundo tempo, com João Mário de pênalti e David Neres. Já o Brugge ainda não se encontrou no comando de seu novo técnico, Scott Parker, que terá um certo tempo para ajustar essa equipe para o confronto de volta, em Portugal. O jogo: Na primeira etapa, o jogo se demonstrou bem interessante. Uma partida lá e cá, entre duas equipes que buscam mudar um pouco a visão e a história delas na Champions League. O Benfica tentou impor seu futebol com a troca de passes e uma construção mais lenta nos primeiros minutos, porém o Brugge que se apossou das ações da partida, com um toque de bola envolvente e bem criativo. Os mandantes dominaram o jogo nos primeiros minutos, usando muito bem as instruções de seu treinador Scott Parker, com um meio de campo defensivo, quebrando as “pernas” das Águias. Mas não foi por muito tempo; após o ímpeto dos Gazelles, os visitantes ficaram mais ligados e começaram a causar perigo ao clube belga. Utilizando bastante a lateral esquerda com Grimaldo – com certeza o lado mais forte da equipe -, conseguiram chegar bem perto de abrir o placar. Entretanto, mesmo com essas chances, o jogo continuou bem parelho, encerrando os primeiros 45 minutos sem gols marcados. Já na volta do intervalo, o Benfica mostrou um pouco do que se esperava deles, com muita pressão no início do segundo tempo. A equipe portuguesa chegou a ter boas chances de abrir o placar, porém podemos dizer que foi no momento mais inofensivo em que os Águias conseguiram sua grande chance. Em uma bola considerada tranquila para a defesa do Brugge, o zagueiro Hendry acabou “cochilando” na jogada, sendo antecipado pelo atacante Gonçalo Ramos, que sofreu o pênalti na falha do zagueiro escocês. Penalidade bem explícita, sobrando para João Mário fazer a cobrança. Com um retrospecto muito bom nas batidas, não fugiu do costume e bateu no lado direito do goleiro, mesmo lugar onde bateu suas outras cinco cobranças. O gol das águias foi um grande “banho de água fria” para os mandantes, que ficaram dispersos no jogo, entrando na armadilha do clube português que conseguiu implementar suas jogadas e técnicas. Segurando mais a bola, os visitantes tiveram muita tranquilidade para administrar o placar. Os Gazelles só acordaram um pouco para o jogo nos últimos minutos, chegando perigosamente, mas nada de muito assustador para seu adversário. Mesmo dominando as ações no fim do jogo, o Benfica não se posicionou preparado para achar um contra-ataque, essa brecha acabou aparecendo e chegando aos pés de David Neres, que não desperdiçou e acabou fechando o “caixão” do Brugge. Final de jogo: Brugge 0 x 2 Benfica
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