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Futebol

Em jogo de tempos distintos, Celta arranca empate com o Barcelona aos 96’, depois de estar perdendo por 3 a 0

(por Rafael Lima) O Barcelona foi até Vigo, na última partida sob o comando de Sergi Barjuán, já que o time catalão confirmou a contratação do ídolo Xavi Hernández para seguir sua história no clube, desta vez como treinador. Depois de vencer o Dínamo de Kiev no meio da semana, a equipe queria repetir o futebol eficiente contra o claudicante Celta de Vigo, que possui apenas uma vitória dentro de casa na temporada. Os blaugranas queriam impor velocidade, enquanto os anfitriões tinham a ideia de jogar no campo do adversário. O jogo mal começou e o Celta de Vigo já teve uma grande chance desperdiçada. Nolito lançou Iago Aspas que na cara do gol perdeu a oportunidade, comprovando a má fase que vive logo com um minuto de partida.Três minutos depois foi a vez do Barcelona ir ao ataque, e o time foi fatal. Ansu Fati recebeu pela esquerda um lançamento de Jordi Alba, aplicou lindo drible em Hugo Mallo e bateu sem nenhuma chance para Dituro. Golaço do Barça!O jogo ficou mais morno, porém o Barcelona encontrava espaços do lado esquerdo. Numa descida aos 17 minutos, Niko cruzou rasteiro e Sérgio Busquets, de fora da área, colocou com extrema categoria no canto de Dituro. Outro belo gol dos blaugranas!O Barcelona tinha o controle total da partida. Se armava bem na defesa e partia para o ataque em velocidade, com excelente movimentação, apontando uma diferença clara em relação ao que jogava com Ronald Koeman no comando. O Celta de Vigo não era criativo, mas teve uma ótima chance na bola parada. Escanteio da direita Aidoo desviou e Tapia perdeu quase embaixo da trave. Se não bastasse a oportunidade perdida, veio mais um motivo de desapontamento para a torcida em Vigo. Logo na sequência, Niko fez grande jogada, passou para Jordi Alba, que cruzou na cabeça de Memphis Depay, livre, desviar para o fundo do gol. Goleada dos catalães com pouco mais de meia hora de jogo. Daí para frente, o Barça, sem muito esforço, controlou as ações até o intervalo. O único ponto negativo foi uma lesão de Ansu Fati no último minuto da etapa inicial. O segundo tempo começou e o Celta de Vigo apresentou uma postura bastante ofensiva. O time da casa adiantou as linhas e tentou sufocar os visitantes. Aos quatro minutos Thiago Galhardo anotou um gol, mas estava impedido. Só que aos 7’, Javi Galán chutou, ter Stegen falhou, Araújo afastou e Iago Aspas marcou no rebote. Os anfitriões diminuíram a diferença rapidamente, dando uma nova esperança aos torcedores locais. O Celta seguiu atacando, pressionando, parecia que a apatia dos anfitriões no primeiro tempo passou para os visitantes. Aos 17’ um lance polêmico, Thiago Galhardo foi derrubado por Mingueza, mas o árbitro não deu a penalidade. Aos 23 minutos mais um tento anulado do Celta de Vigo, mas o camisa 9 ajeitou a bola com o braço. De tanto martelar, o segundo gol saiu. Aos 28’ da segunda etapa, Cervi cruzou e Nolito cabeceou para o gol, colando no placar e incendiando o duelo. Depois de só assistir o time da casa jogar no segundo tempo, o Barcelona passou a ficar mais com a bola. E, faltando cinco minutos para o fim do tempo regulamentar, Frenkie De Jong bateu de fora área e a bola caprichosamente bateu no travessão. Seria o gol do desafogo. Araujo ainda quase marcou um golaço, mas a emoção tinha que continuar até o final. No último minuto, aos 51’ da etapa complementar, a bola cruzou a área e chegou à Galán, que passou para Iago Aspas bater com efeito e tirar de ter Stegen. Belo gol, explosão de alegria no Balaídos! Empate com gosto de vitória para o time da casa.  Final: Celta de Vigo 3×3 Barcelona  Jogo de dois tempos distintos. O Barcelona dominou completamente a primeira etapa, fazendo o que quis com o apático Celta. Porém, no segundo tempo, o jogo se inverteu com a saída de Ansu Fati e o time da casa dominou e envolveu completamente os blaugranas, arrancando o empate no final de forma merecida. Xavi Hernandez terá muito trabalho para dar consistência ao jovem time do Barça, que na falta de contratações de impacto atual, apostam em seus jovens craques, que buscam ganhar maturidade de forma rápida. O presente dos catalães é longe do ideal, mas o futuro, se bem trabalhado, é bastante promissor. Já o Celta pode ter ganho uma injeção de ânimo na temporada com esse segundo tempo exuberante. A equipe tem jogado abaixo do que seu plantel pode produzir, mas Coudet é o tipo do treinador que consegue recuperar jogadores. 

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