(por Rafael Lima)Mesmo apenas no quinto mês de 2023, Gilbert Burns já está se preparando para sua terceira luta no ano.Apesar de ter sido prometido um papel de reserva para a esperada luta pelo título dos meio-médios do UFC entre Leon Edwards e Colby Covington, que acabaria levando a uma disputa pelo título, Durinho aceitou uma luta contra o outro pleiteante ao cinturão, Belal Muhammad. Os dois se enfrentam neste sábado no evento co-principal do UFC 288, que acontece no Prudential Center em Newark, N.J.Com o apoio do presidente do UFC, Dana White, e com apenas algumas semanas de antecedência para lutar contra um dos melhores da categoria, parecia que Burns (22-5) tinha todo o incentivo para esperar por sua oportunidade no cinturão. Mas, no entanto, ele escolheu lutar. E ele explicou o porque.“Leon Edwards deu uma entrevista dizendo que está lesionado e que não quer lutar agora e apenas lutar em outubro, e foi quando eu disse pela primeira vez: ‘OK, tenho que lutar’”, disse Burns. “Então, alguns dias depois, vi Charles Oliveira retirado (do UFC 288) e vi uma oportunidade ali, mas estava pensando: ‘Quem?’” Seguiu.Burns pediu Covington, mas imediatamente foi informado de que não era uma opção, visto que White já havia determinado que Covington é o próximo na fila para o campeão. Foi quando o UFC ofereceu outra opção que chamou a atenção de Burns.“Sean Shelby me ligou e disse: ‘Não temos Colby. Ele não está disponível. Ele vai lutar pelo título, mas temos Belal Muhammad’”, lembrou Burns. “E eu disse: ‘Feito’.” Revelou.De acordo com “Durinho”, o UFC disse que o vencedor de sua luta com Muhammad (22-3), que está em uma série de oito lutas sem perder, certamente será o próximo desafiante a enfrentar o vencedor de Edwards contra Covington.“Eles garantiram a nós dois”, disse Burns. “Se Belal Muhamad vencer, ele é o próximo. Se eu ganhar, sou o próximo.” Concluiu.Portanto, Burns ainda pode ter a chance pelo título que deseja. Ele só precisa de mais uma vitória para garantir isso.
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