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Automobilismo

HOJE NÃO, HOJE NÃO: O que esperar do circuito Red Bull Ring, na Áustria

(por Wilson Machado)Nesse final de semana, entre 30/06 e 02/07, teremos o Grande Prêmio da Áustria, no veloz Red Bull Ring. Com 4,318km de extensão e apenas 10 curvas e 3 zonas de DRS, o Red Bull Ring hoje é o circuito com o menor tempo de volta do calendário, tendo como parâmetro de comparação a volta mais rápida do ano passado, com o tempo de 1.07.984. É  um circuito que traz muita variedade entre setores mais lentos e mais rápidos. O primeiro setor da pista é o mais rápido, durando em média 16,800s. É um setor que tem o final da zona de DRS da reta dos boxes, ponto mais rápido da pista, chegando a 340 km/h no final da reta e chegando no único ponto de frenagem, em que cai para em média 140 km/h, para o contorno da curva 1. Assim entramos na segunda reta do circuito com também a segunda zona de DRS, que tem uma velocidade máxima de 320km/h. O segundo setor já começa com a frenagem da curva 3, onde os carros chegam na menor velocidade do traçado, em torno de 80km/h e tem um dos melhores pontos de ultrapassagem da pista, vindo pela terceira reta e terceira zona de DRS.  O setor acaba com as curvas 4, 5 e 6, que também são ótimos pontos de ultrapassagem, sendo esse o setor mais “lento” da pista com duração média de 28,600s. Também é o setor mais ativo da pista. O terceiro e último setor é um setor decisivo. Mesmo sem nenhuma zona de DRS e uma zona de muita aproximação por ter as quatro últimas curvas do circuito, sendo a curva 10 um ponto de ultrapassagem bem importante, é um setor de apenas dois pontos de frenagem, curvas sempre acima dos 200km/k e importantíssimo para o início das zonas de DRS tão próximas, com duração média de 19.700s. Avaliado como 3/5 em tração, frenagem e estresse de pneus, é um circuito pouco aderente, porém bem abrasivo. Mesmo com essas informações, a Pirelli trouxe a gama macia de pneus, sendo o C3 o Euro, C4 o Médio e o Macio sendo o C5. É um circuito que, mesmo muito veloz, tem um nível alto com relação a altitude do nível do mar, deixando a pressão da atmosfera em si mais leve, trazendo a necessidade de um kit aerodinâmico médio para uma geração de pressão razoável para suas curvas de média e alta velocidade. As três zonas de DRS ditam muito sobre o ritmo da volta, porém o miolo é crucial. Lá foi onde a Ferrari conseguiu vantagem com Charles Leclerc e conquistou a vitória em 2022, e onde as equipes vão trazer mais ênfase de ajustes para a corrida de 2023. 

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