(por Junior Gomes) O piloto Lando Norris, da McLaren, falou sobre o problema do porpoising nos carros que o deixaram com “constantes dores” nas costas. Em 2022, os carros da Fórmula 1 foram mudados baseados no efeito solo, que são extremamente rígidos para gerar o máximo de downforce. Essa configuração teve um efeito colateral não intencional de tombar na maioria dos carros, com os pilotos quicando violentamente nas retas.Mas, mesmo sem o efeito de ressalto altamente publicitado, as baixas alturas geralmente tornavam os carros muito menos confortáveis de conduzir, com mais forças transferidas para as costas dos pilotos.Norris revelou que a McLaren de 2022 o deixou com constantes dores nas costas, tendo que trabalhar muito mais com a equipe e o seu preparador físico para aliviar o problema para esse ano.“Tenho que me alongar de manhã e a noite, antes de cada sessão, caso contrário sempre sofro muito mais com as dores. Não se trata apenas de corridas. É apenas lgo que tive que trabalhar em geral. Mas definitivamente não foi ajudado por algumas das mudanças no carro nos últimos dois anos.“Chegou a um ponto muito ruim ano passado, todos os dias eu estava lutando contra o sono e tudo mais, apenas com dores constantes. Acho que muitas coisas já foram implementadas. Como fiz alguns assentos novos, foi pior ano passado que nesse ano,” Disse Norris.O piloto inglês ainda disse que os problemas também limitaram a forma como ele treina. Até mesmo atividades comuns, como caminhada em trilhas, foram interrompidas, além de limitar os seus jogos de golfe.“Se eu quiser melhorar, tenho que fazer outras coisas, em vez de apenas tentar melhorar o assento e permitir que o carro melhore de alguma forma com o tempo.Estou limitando muito mais coisas. Estou jogando muito menos golfe só por causa das minhas costas, fazendo mais fisioterapia. Algumas coisas eu tenho que aumentar e algumas coisas pelas quais tenho que pagar o preço, como jogar golfe ou certos esportes.Mesmo nas caminhadas em pista, assim que faço uma caminhada em pista, eu luto muito, então tive que reduzir as caminhadas em pista, pequenas coisas que me ajudaram bastante apenas para lutar menos. Estou em uma posição muito melhor agora. Quer dizer, eu adoraria jogar mais golfe também! E mesmo andando de bicicleta e correndo, minhas costas doem, então ainda não consigo fazer tudo o que gostaria, completou o britânico.O chefe da equipe, Andrea Stella, diz que a equipe continua monitorando o problema, que ele chamou de “trabalho em andamento”, mas admitiu que há um limite para o que a equipe pode fazer para ajudar com a posição dos assentos.“Estamos acompanhando esse assunto de perto com Lando”, acrescentou Stella. “Alguns terão que partir de sua própria compreensão do que seu corpo exige em termos de condicionamento e de como ele precisa se sentar no carro para se sentir confortável e evitar esse tipo de problema.Do nosso lado, há muitas variáveis com as quais podemos brincar, mas precisamos saber exatamente onde devemos colocar nosso foco, então é realmente um trabalho em andamento. Não há nenhuma revolução no plano em termos de posição dos assentos, qual vertical será.Esperamos que isso se resolva gradativamente, graças ao trabalho que o Lando está fazendo e à sua adaptação até em termos de estilo de vida, que sei que deve ser muito, muito doloroso para um jogador de golfe tão apaixonado!”
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