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Automobilismo

OH CANADA: como se comportam os carros no veloz circuito de Montreal

(por Wilson Machado)Nesse final de Semana teremos o Grande Prêmio do Canadá, no empolgante e rápido circuito Gilles Villeneuve. Dono de 4,361km, 14 curvas, 3 zonas de DRS e uma velocidade média alta (na casa dos 224 km/h), é um circuito recheado de curvas de baixa e média velocidade, retas longas e pontos de ultrapassagens em todos os setores. Mesmo sendo um circuito temporário, o que significa que ao menos parte dele é desmontado no decorrer do ano, é bem largo, o que permite a criatividade nas ultrapassagens dos pilotos em quase toda a sua extensão. O primeiro setor da pista é o mais curto, seja em espaço percorrido ou em tempo. Totalizando uma média de 20 segundos na sua duração, ele tem as cinco primeiras curvas do traçado e não tem nenhuma zona de DRS, mas, diferente do comum, mesmo sem zonas de DRS possui pontos de ultrapassagem interessantes como a frenagem da curva 1, a retomada da curva 2 ou a curva 5 em toda sua extensão. O segundo setor, por sua vez, tem em média uma duração de torno de 24 segundos, e tem também a primeira das três zonas de DRS, que vem logo após as curvas 6 e 7 que formam uma chicane de média, a reta com abertura de asa que te solta nas curvas 8 e 9, que formam outra chicane de média, porém para o lado contrário a primeira, e devido a zona de DRS, são a principal zona de ultrapassagens do setor. Já o terceiro setor é o mais longo e demorado, tendo em média 29 segundos de duração, com cinco curvas sendo a curva 10 o ponto mais lento da pista, um cotovelo de praticamente 180° onde os carros chegam a marca baixa de 70 km/h. Porém, tem em sua frenagem e sua retomada chances ótimas de aproximação para as duas zonas de DRS faltantes, sendo a primeira iniciando na curva 12 (curva extremamente sutil, quase imperceptível), e a segunda vindo após a chicane formada pela curva 13 e a famosa curva 14, detentora do muro dos campeões. Um circuito classificado com nota máxima de tração, porém mínima em agarre de pneus e abrasividade de asfalto, o circuito Gilles Villeneuve é um traçado que tem um rendimento mediano com relação ao estresse e desgaste de pneus. Pensando nisso, a Pirelli deixou a disposição das equipes a gama de pneus mais macia possível, sendo os pneus duros os C3, os médios C4 e os macios os C5. Já no quesito aerodinâmico, é um circuito que normalmente é menos exigente nessa área, com equipes indo sempre para os pacotes mais leves ou talvez intermediários, e esse ano não foge essa regra, com todas as equipes alternando entre os pacotes intermediários, e os “novos” intermediários leves. É um circuito onde velocidades de reta dizem muito, com e sem DRS aberto, mas a habilidade e estabilidade ao fazer curvas de média e baixa vão ser o principal detalhe para definir o vencedor de domingo. 

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