(por Mattheus Prudente) Sergio Pérez tem feito uma temporada bem abaixo do esperado com a sua Red Bull, e isso faz com que ele receba muitas críticas. No entanto, em uma aparição nno campus da Ford no México neste final de semana, o piloto diz que esses comentários são mais ácidos do que o normal por conta de sua nacionalidade mexicana. Fazendo uma comparação com George Russell, que bateu na última volta no GP de Singapura enquanto perseguia a liderança da prova, Pérez disse que ninguém criticou o britânico da forma que o criticaram: “George bateu na última volta enquanto lutava pelo segundo lugar, mas ninguém falou sobre isso. Quando algo assim acontece na Red Bull, você tem 300 meios de comunicação dizendo que você tem que arrumar outra pessoa para tomar o seu lugar. Isso acontece muito na Fórmula 1 e é assim que as coisas funcionam no ambiente da equipe, mas acho que o fato de ser mexicano também tem um impacto. Tenho orgulho de ser mexicano e de ter um nível de apoio que poucas pessoas tiveram na história do esporte. Tenho orgulho de representar meu país em todo o mundo,” disse Pérez. Desde que começou a temporada, Pérez ficou várias vezes fora do Q3, enquanto o seu companheiro de equipe, Max Verstappen, caminha tranquilamente para o seu terceiro título mundial seguido. Isso vem depois de um começo de 2023 promissor, onde parecia que eles fariam uma disputa de título acirrada. Comentários preconceituosos contra Pérez Não é por falta de exemplos que Pérez acredita que os comentários direcionados a ele são fruto de xenofobia. Isso já aconteceu dentro de sua própria equipe, quando o consultor da Red Bull, Helmut Marko, afirmou que o piloto não é tão focado “por ser sul-americano”, com um comentário, além de xenofóbico, errado na questão geográfica. Marko viria a se desculpar posteriormente.
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