(por Matheus Landim)Buscando aperfeiçoar e ter melhores resultados, as equipes da Fórmula 1 seguem em constante desenvolvimento e evolução do carro. Porém, com as atualizações, vão surgindo alguns problemas, como o fluxo de ar “sujo” que sai dos motores e impossibilita que os carros atrás se aproximem.Questionado sobre o assunto, Max Verstappen, piloto pela Red Bull, disse: “Tínhamos o luxo de ser um carro rápido e ainda podíamos ultrapassar como em Miami, onde acho que todo mundo estava reclamando da ultrapassagem – lembra nos briefings – com o DRS?Acho que os carros estão ficando cada vez mais eficientes e têm mais downforce. Então, é mais difícil de seguir e eles são mais eficientes nas retas.”, completou o piloto.DRS em questãoSempre entra em discussão o uso da asa-móvel. O dispositivo foi feito para facilitar as ultrapassagens e os pilotos precisam ainda mais do equipamento, não apenas para ultrapassagem mas também para se aproximarem do carros.Falando sobre o assunto, o companheiro de equipe de Verstappen, Sergio Pérez, afirmou:”Acho que aqui o efeito DRS, como Max diz, é muito, muito pequeno. Então, não acho que em outros lugares possamos correr com menos DRS. Na verdade, precisamos mais do DRS em alguns lugares para podermos ter corridas melhores.” afirmou Pérez, concordando com o colega.Esperanças no futuroO piloto Carlos Sainz, da Ferrari, disse que as corridas atuais lembram as temporadas 2020-2021, onde os corredores tinham um amplo domínio dos carros da frente e as corridas tinham poucas ações. Para 2022, houve um aumento de 30% em ultrapassagens com o novo regulamento, mas nesse ano, o número caiu em algumas corridas.Uma possível esperança é a nova asa que será utilizada na F2. É um formato diferente, que pode trazer resultados aerodinâmicos bons e, assim como os novos pneus que também vieram de testes da F3 e da F2, e pode ser implementado na Fórmula 1.
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