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Futebol

Santos não apresenta força ofensiva, perde para o Boca Juniors de Tévez e se complica na Libertadores

(por Rafael Lima) O Santos foi para a Argentina disposto a recuperar os pontos perdidos em casa para o Barcelona de Guayaquil. Sem Ariel Holan, que pediu demissão, Marcelo Fernandes montou o time sem invenções, com o melhor time disponível em campo. Porém, do outro lado, um Boca Juniors embalado com três vitórias consecutivas na temporada, jogando em casa, e com um time muito mais encorpado, seria um adversário dos mais complicados para a equipe brasileira.  Primeira etapa equilibrada e sem muitas chances de golO alvinegro começou surpreendendo, o time ocupou o campo de ataque no início e, com a posse de bola tentava criar oportunidades nos primeiros cinco minutos.O Peixe continua marcando em cima, com firmeza, sem deixar o time argentino respirar, porém, o Boca era um time que saía rápido no contra-ataque. Apesar disso, nos primeiros 15 minutos ninguém conseguia criar situações claras de gol. Com dificuldade de penetrar na defesa do Santos, o Boca chegou aos 25 minutos com um chute de fora da área de Tévez por cima da meta de João Paulo. O jogo continuou equilibrado, com muita marcação e quase nenhuma chance de gol. Partida morna na Bombonera. Aos 42’ a grande chance do primeiro tempo em um contra-ataque Pavón brincou na área com Lucas Braga e chutou rasteiro pra grande defesa de João Paulo. Após isso, muita movimentação e pouca situação de gol. E o primeiro tempo terminou com uma perspectiva dos times se abrirem mais pro jogo na segunda etapa. Tévez decide e Boca garante a vitória sem sustosO segundo tempo começou e, rapidamente, o Boca Juniors abriu o placar. Após o escanteio, um desvio no meio da área fez a bola chegar em Carlitos Tévez, que só arrematou para o gol, fazendo 1 a 0. O Santos, apesar de ter vontade, não conseguia incomodar. Faltava um meia criativo, um jogador experiente para organizar o time e alguém com a característica de mudar o jogo com uma jogada individual. Partida pouco inspirada do Peixe ofensivamente. Na tentativa de colocar o time para frente, o técnico Marcelo Fernandes colocou o centroavante Kaio Jorge no lugar do volante Balieiro. O Santos seguia no ataque sem levar nenhum perigo e, num contra-ataque rápido, a bola chegou em Tévez que passou com açúcar para Villa entrar na cara do gol e fazer o segundo dos argentinos. Após o tento do Boca, o duelo ficou ainda mais morno. Os anfitriões satisfeitos e o Santos sem nenhuma força para reagir. Marcelo Fernandes tentou fazer algo trocando Pirani, Marcos Leonardo e Lucas Braga por Lucas Lourenço, Ângelo e Jean Mota. Enquanto no Boca, saiu Medina e entrou Buffarini. Na reta final, Madson entrou no lugar Pará no Santos, mas nenhuma modificação surtiu efeito. O mais perto que o Peixe chegou do gol foi um chute por cima de Kaio Jorge. No Boca Juniors entraram Obando e Soldano nos lugares de Tévez e Pavón, que saíram mais para descansar. Daí até o final, nada de importante aconteceu e o futebol burocrático do Santos em nada lembrava a equipe finalista da última edição.  Final: Boca Juniors 2×0 Santos  O Santos, em apenas duas rodadas, já tornou sua classificação bem complicada. Caso o Barcelona vença o The Strongest em casa, dividirá a liderança com o Boca Juniors com 6 pontos, enquanto o Santos, com duas derrotas, não pode mais perder se quiser buscar a classificação. Porém, mais do que a pontuação, o problema maior do Peixe é a falta de qualidade do elenco, as perdas de Lucas Veríssimo, Pituca e, agora Soteldo, além das contusões de Sandry e Sanchez, pesam demais num plantel tão curto. Mesmo que a equipe contrate bons reforços, eles não poderão ser inscritos na competição continental, o que torna a missão do clube praiano muito complicada. O Boca Juniors não encantou, mas foi eficiente e deve se classificar sem maiores problemas neste grupo. Carlos Tévez, que talvez esteja fazendo a última temporada da carreira, prova a cada jogo que qualidade não tem idade, sendo decisivo para a vitória dos Xeneizes. 

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