O Conselho Fiscal do Santos sugeriu a reprovação das contas do clube de 2023, ano em que Andrés Rueda ainda estava no cargo de presidente e que também marcou o rebaixamento do clube para a Série B do Brasileirão. Tudo isso porque no balanço financeiro do Peixe, obtido pelo portal Globo Esporte.com, aponta que o endividamento total é de R$ 602,6 milhões.
No balanço, que foi apresentado ao Conselho Fiscal, também apontou um aumento de 4%, comparado ao de 2022, que foi de R$ 578 milhões. Rueda também alcançou um superávit de R$ 1,033 milhão, valor este que ainda não engloba gastos com as categorias de base, que passam a ser apresentadas obrigatoriamente a partir deste ano. Caso fosse obrigatório, o valor saltaria para cerca de R$ 11 milhões.
AUMENTO DE RECEITAS DO SANTOS É DESAFIO PARA NOVO PRESIDENTE
Com os números apresentados, agora a missão de Marcelo Teixeira, novo presidente do Santos é aumentar as receitas do clube, cuja arrecadação do futebol profissional foi de R$ 363 milhões para um gasto de R$ 244 milhões.
Para aumentar os lucros, Teixeira tem alguns caminhos a seguir: Turbinar o programa de sócio-torcedor, fazer o clube jogar e viajar pelo Brasil, além de vender atletas, como já aconteceu no ano passado, onde o último foi a principal fonte de receita do Peixe.
No gráfico apresentado pelo Globo Esporte, mostrou que as vendas de duas promessas ao Chelsea, Ângelo e Deivid Washington, somadas, chegaram aos R$ 140 milhões. Juntando outras fontes menores de receita, o clube arrecadou R$ 424 milhões, mais alto que em 2022, que foi de R$ 341 milhões.
Entretanto, os custos e despesas operacionais também aumentaram. Os custos passaram de R$ 224 para 295 milhões e as despesas operacionais de R$ 58 para 123 milhões, entre 2022 e 2023. Além do clube ter também outras obrigações tributárias, trabalhistas e empréstimos a cumprir, que demandam bastante trabalho para Teixeira.
(Foto: Globoesporte.com)
