Robinho Santos
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Robinho: Advogado de vítima comenta decisão do STJ

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou nesta quarta-feira (20) que Robinho cumpra a condenação por estupro no Brasil. A condenação em três instâncias está homologada na Itália desde 2022 por conta da participação do ex-jogador brasileiro em um estupro coletivo contra uma jovem albanesa em 2013, quando defendia o Milan.

Em entrevista ao site “UOL”, o advogado Jacopo Gnocchi comemorou a decisão da Justiça Brasileira, homologada após decisão da maioria dos ministros do STJ. Com isso, a Polícia Federal prepara os trâmites legais para expedir uma ordem de prisão para Robinho, algo que deve ocorrer até o fim desta sexta-feiira (22).

Aspas de Jacopo Gnocchi, advogado da vítima

“Nós estamos absolutamente satisfeitos com a decisão da justiça brasileira, sempre tivemos confiança no Brasil, no seu sistema judiciário. Acreditamos que essa seja a justa conclusão de um processo que se deu na Itália, com todas as garantias para os réus, que foram sentenciados como culpados. Então, não haveria nenhum tipo de motivo para não imputar a pena.”

“Respeitávamos e conhecíamos a constituição brasileira que impedia a extradição, mas isso não abona o fato de que, quando a sentença é definitiva, é justo, inclusive por respeito às vítimas e às mulheres, que a sentença seja aplicada. Um último apontamento: para todas as vítimas de violência e, nesse caso, para todas as mulheres. Elas devem ter confiança no sistema, na justiça e fazer a denúncia, porque sem denúncias não há processos.”

Entenda o caso Robinho

Robinho foi sentenciado a nove anos de prisão por um incidente datado de 2013. Segundo a sentença, ele foi considerado culpado de agredir sexualmente uma mulher albanesa em uma boate localizada em Milão. Nesse episódio, Ricardo Falco, um amigo próximo do jogador, também foi condenado.

Além disso, outros quatro brasileiros foram acusados de participar do abuso em grupo contra a jovem, porém, escaparam de processos judiciais devido à ausência na Itália durante as investigações. De acordo com o relato da vítima, que celebrava seu 23º aniversário na mencionada casa noturna, ela se encontrava em estado de embriaguez e foi coagida a manter relações sexuais.

Imagem: Divulgação

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