O Santos fechou um acordo com o Atlético-MG para adquirir o meio-campista Patrick, de 31 anos, e a sua chegada ao clube santista está praticamente confirmada. Tudo indica que os detalhes finais serão concluídos esta semana, possibilitando sua disponibilidade para a estreia na Série B, contra o Paysandu, na sexta-feira (19).
Conforme relatado pela jornalista Ana Canhedo, do GloboEsporte, o Peixe adquirirá 80% dos direitos econômicos do jogador por 1 milhão de dólares (equivalente a R$ 5,1 milhões na cotação atual), com o pagamento a ser iniciado apenas em 2025. A diretoria do Santos comunicou aos representantes do Atlético-MG que optou pela compra definitiva do jogador, em vez de tentar um empréstimo, e que concordou com os valores propostos mediante um parcelamento.
O clube mineiro manterá 20% dos direitos de Patrick, vislumbrando possíveis negociações futuras. O valor total da transferência será pago em 12 parcelas de 83 mil dólares (cerca de R$ 430 mil na cotação atual), a serem pagas mensalmente no próximo ano.
Patrick ainda precisa finalizar os detalhes de seu contrato com o Santos, que terá duração de três ou quatro anos. É esperado que ambas as partes se reúnam em breve para formalizar o acordo por escrito. O presidente Marcelo Teixeira está planejando não apenas a temporada atual, mas também o futuro do clube, razão pela qual optou por oferecer um contrato mais longo a Patrick.
Nova opção para o ataque do Santos
O meio-campista recebeu aprovação da comissão técnica de Fábio Carille e chega para competir por uma vaga no time titular. Inicialmente, ele deve atuar no lado esquerdo do ataque, oferecendo uma nova opção nessa posição. Sua habilidade como canhoto e sua tendência a avançar pela linha de fundo são aspectos que chamam a atenção da comissão técnica.
Patrick foi contratado pelo Atlético-MG em janeiro de 2023, vindo do São Paulo, após desentendimentos com o então técnico Rogério Ceni. Desde então, ele participou de 48 jogos, marcando um gol e fornecendo duas assistências. Apesar de ter ganhado destaque sob o comando do técnico argentino Eduardo Coudet, perdeu espaço com a chegada de Luiz Felipe Scolari e, mais recentemente, de Gabriel Milito.
