A série “Drive to Survive” da Netflix sempre foi um marco para muitos fãs da Fórmula 1, tornando-se uma tradição assistir à nova temporada no início de cada ano. Para alguns espectadores, foi através desse programa de sucesso que descobriram seu interesse pela principal categoria do automobilismo.
No entanto, entre os próprios protagonistas da produção, ou seja, os pilotos, o formato de streaming sempre gerou respostas mistas. A crítica muitas vezes se concentra no excesso de exibicionismo e na falta de conteúdo substancial. Mesmo Sebastian Vettel, que se aposentou no final de 2022, revelou não ser um grande fã de “Drive to Survive” em uma entrevista ao NZZ.
Quando questionado se seus filhos assistiam à série, o alemão respondeu: “Eles ainda não perguntaram sobre isso. Mas só assisti a um episódio quando a série foi lançada.”
“Achei um pouco estranho porque era muito irreal. Mas é claro que entendo que isso trouxe muita atenção e um novo público ao automobilismo. Isso não seria possível com horas de explicações sobre como ajustar um amortecedor.
Com a Netflix, os espectadores têm a sensação de que estão aprendendo mais, até porque há mais drama, mas quando sinto a necessidade de saber mais sobre a Fórmula 1 atual, não pego o controle remoto, procuro o telefone,” disse Vettel.
Vettel é mais um a criticar a série
Vettel não é o primeiro piloto da Fórmula 1 a tecer críticas sobre a famosa série da Netflix. Durante a exibição da quarta temporada da série, que retratou a temporada 2021 e a disputa do título entre Max Verstappen e Lewis Hamilton, pilotos como Lando Norris, Daniel Ricciardo e o próprio Verstappen foram muito vocais ao falar que não gostaram do que viram.
Por um tempo, o próprio Verstappen se recusou a participar da série, afirmando que eles “inventavam drama”. Até hoje, Hamilton também só participou de uma temporada ativamente, no ano passado, com entrevistas e um episódio sobre a sua saga contratual com a Mercedes.
