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256 partidas. Mais de 15 mil minutos. Quatro meses de ação

(por Marcos André)Do “Independência ou morte! ” de 7 setembro à contagem regressiva do dia 31 de dezembro, 32 histórias foram escritas na temporada regular de 2017 da NFL.Alguns capítulos foram releituras de tristes clássicos – como o Cleveland Browns, que agora se junta ao Detroit Lions de 2008 como únicas equipes a perderem todos os jogos. As lesões também se recusaram a sair dessa edição da obra – e foram várias. Aaron Rodgers, ao fraturar a clavícula, quebrou também o coração dos cheeseheads. JJ Watt mostrou que os super-heróis não são imbatíveis. Pouco depois de arrecadar 30 milhões de dólares para as vítimas do furacão Harvey, se machucou e perdeu a temporada. Assim como Watson. E Odell. E Chancellor. E Wentz…Mas muitas histórias surpreendentes também foram escritas. Na NFC, os Rams, do técnico do ano Sean McVay, construíram mais do que ‘apenas’ onze vitórias: a esperança de um futuro brilhante está logo à frente. Representando a cidade-sede do Super Bowl, os Vikings conquistaram o Norte jogando com o terceiro QB. Já os Eagles, após a lesão do principal candidato a MVP da liga, mostraram que um título de divisão pode ser melancólico – pelo menos por algumas semanas. Enquanto isso, na AFC, os opostos se atraíram – ou melhor, foram, finalmente, atraídos de volta para a pós-temporada. As piscinas de Jacksonville e as nevascas de Buffalo formaram o cenário para temporadas fantásticas de suas franquias.[[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”693″,”attributes”:{“class”:”media-image aligncenter wp-image-2301 “,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1100″,”height”:”729″,”alt”:””}}]]Os episódios novelescos da obra couberam à disputa judicial entre Ezekiel Elliott e Roger Goodell. Tira suspensão. Coloca suspensão. Tira suspensão. Coloca suspensão. E assim foi definido. Sem seu principal jogador por seis partidas, a temporada dos Cowboys foi bem abaixo do esperado. Quem também decepcionou foram o Broncos. Após um bom começo, com três vitórias em quatro jogos, a instabilidade na posição mais importante pesou. Siemian. Osweiler. Lynch. Pode pedir música, Denver. Ou melhor, pedir um QB. Quem vem aí?Se, para Oakland, 2016 foi uma temporada feliz com um final triste, 2017 foi uma temporada triste com final feliz. Com a volta de Jon Gruden, os piratas preto-e-branco esperam por um 2018 mais colorido. Quem também espera ansiosamente por um retorno são os torcedores dos Colts, que não veem a hora de Andrew Luck, que não jogou nenhuma partida no ano, voltar aos gramados. Já os 49ers não podem mais reclamar da falta de QB. Depois de uma troca por Jimmy Garoppolo, com os Patriots, já são sete vitórias seguidas – e contando!Duas histórias foram canceladas de última hora. Após uma temporada conturbada, os Bengals resolveram promover cortes pela liga. Na semana 16, uma vitória surpreendente eliminou os Lions. Sete dias depois, Andy Dalton, nos últimos segundos, destruiu o sonho de pós-temporada dos Ravens, classificando os Bills.Protagonistas do maior best-seller da história, Patriots e Falcons não mediram esforços para tentar emplacar outro sucesso na temporada de 2017. New England, com outro ano dominante, disputou a primeira posição da conferência até as últimas badaladas do Big Ben. Atlanta suou, mas garantiu vaga no Wild Card na divisão mais disputada da liga. A NFC South ainda levou outras duas equipes aos Playoffs. Os Saints contaram com o empolgante equilíbrio entre os passes do genial Drew Brees e as corridas de Ingram e Kamara. Já os Panthers, tiveram Cam Newton, Cam Newton… ah, e Cam Newton, claro.[[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”692″,”attributes”:{“class”:”media-image aligncenter wp-image-2300 size-full”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1600″,”height”:”900″,”alt”:””}}]]Com a virada de ano, apenas doze das trinta e duas histórias foram renovadas. Em janeiro, elas disputaram uma vaga na eternidade. Até os playoffs.A pós temporadaCom a bola voando pela pós-temporada, cada capítulo passou a ser mais tenso. Histórias de suspense monopolizaram as prateleiras. É no mata-mata que tudo acontece. Foi assim que as 73.319 pessoas no Arrowhead Stadium viram os Chiefs abrindo 21 a 3 contra os Titans. E então, assistiram Mariota fazendo um passe. Um touchdown. Para ele mesmo. Os 18 pontos de vantagem que Kansas City chegou a ter não significaram nada. O único de Tennessee, significou tudo. 22 a 21.No mesmo dia, o jovem time dos Rams encontrou os Falcons – que carregavam na bagagem a experiência de terem sofrido a maior virada da história do Super Bowl. Em um jogo marcado por erros do Special Teams de LA, Atlanta avançou sem muitos problemas. Fechando a rodada de Wild Card, dez pontos foram suficientes para que os Jaguars superassem os Bills. Já os 26 dos Panthers não bastaram contra os Saints, que quase viram o feitiço da ousadia de Sean Payton voltar contra o feiticeiro Drew Brees.Uma semana depois, veio o lançamento das histórias do Divisional, com novos personagens em cena. No sábado, os Patriots dominaram os Titans, enquanto a defesa dos Eagles brilhou no momento mais importante contra Matt Ryan e Julio Jones. Mas o melhor estava por vir.14 de janeiro de 2018 está marcado como um dos dias mais memoráveis da história da NFL. Em um tiroteio, Jaguars e Steelers combinaram para 87 pontos. Em uma velocidade assustadora, Jacksonville abriu enorme vantagem no placar. Mas, no segundo tempo, a equipe da Flórida foi forçada a espiar o trio BBB se aproximar com campanhas perfeitas no ataque. Só que não foi o suficiente. Contra a vontade de Big Ben, o cronômetro deu sua última badalada e chegou a zero. 45-42 Jags. Mas acredite. O melhor ainda estava por vir.[[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”694″,”attributes”:{“class”:”media-image aligncenter wp-image-2302 size-full”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1296″,”height”:”729″,”alt”:””}}]]Tentando se tornar o primeiro time a representar a cidade-sede no Super Bowl, os Vikings estrearam contra os Saints. Depois de abrirem grande vantagem no primeiro tempo, cederam a virada no quarto período. E viraram novamente. Mas tomaram outra virada. A dez segundos do fim, apenas um milagre classificaria Minnesota. Era necessário acontecer algo que ninguém nunca tinha visto. Nem Millie Wall. A torcedora de 99 anos, fanática pela equipe da casa. E aconteceu. Dez segundos equivaleram a um século. Case Keenum. Stefon Diggs. Milagre. Vitória.Com a vaga no Super Bowl em disputa, na semana seguinte, Patriots e Jaguars se encontraram no Gillette Stadium. E Tom Brady mostrou, de novo, porque pode ser considerado o melhor de todos os tempos. Dez pontos atrás. Quarto período. Contra a melhor defesa da liga. Sem seu principal alvo. Sem problemas. Virada, vitória, Super Bowl. Já na final da NFC, Phialdelphia não demorou para destruir o sonho dos Vikings de jogarem a final em casa. Domínio completo dos Eagles. Vingança do Super Bowl XXXIX marcada.E bem-sucedida. Em uma das finais mais equilibradas de todos os tempos, os Eagles superaram os Patriots nos detalhes. Brady não conseguiu segurar o passe. Foles sim. No jogo com mais jardas na história da liga – quebrando um recorde de mais de 60 anos – a galeria de vencedores do Super Bowl ganhou mais um nome.[[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”695″,”attributes”:{“class”:”media-image aligncenter wp-image-2304 size-full”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”2048″,”height”:”1638″,”alt”:””}}]]

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