O Palmeiras conquistou uma tranquila vitória de 2 a 0 no último sábado (9), mas Abel Ferreira estava mais preocupado com outro fator extracampo. A vitória tranquila na rodada final da fase de grupos do Campeonato Paulista fez com que a entrevista coletiva fosse dominada por várias questões envolvendo o clássico diante do São Paulo, no último final de semana.
Muito irritada com a arbitragem no empate por 1 a 1, o São Paulo acabou tomando a medida de cobrar os árbitros nos vestiários após a partida com direção, jogadores e comissão técnica partindo para cima dos árbitros, enquanto o assistente de Abel Ferreira, João Martins, aparecia rindo em uma das imagens.
Por conta dessa atitude, o São Paulo resolveu não disponibilizar a sala de entrevistas coletivas para o Palmeiras, fazendo com que o alviverde adotasse a lei do silêncio naquela ocasião. O técnico Abel Ferreira respondeu ao presidente Julio Casares sobre a acusação de querer “apitar jogos” e exigiu punição pelas falas que incluíram inclusive falas xenófabas.
Aspas de Abel Ferreira, técnico do Palmeiras
“As coisas que eu fiz mal fui punido. Cumpri e já foi. Neste ano só tenho um amarelo. Nem nos treinos eu apito, quem apita é o João, que é muito fraco, os jogadores não aguentam. Espero que as mesmas autoridades que me castigaram por comportamentos meus sejam iguais com comportamentos iguais ou semelhantes.”
“Que tomem as mesmas medidas. Não quero nada para mim, quero as coisas justas, sou democrata. Não conheço esse senhor, se calhar é uma pessoa espetacular. Entendo o calor do jogo. (…) Há limites, somos livres mas há regras. Sejam contra mim ou a meu favor.”
Sequência no Paulistão
O Palmeiras voltará a entrar em campo apenas no próximo final de semana, em jogo único válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Com o Allianz Parque ainda indisponível, o alviverde terá pela frente a Ponte Preta ou o Água Santa.
Imagem: Cesar Greco / Palmeiras
