A Alpine não está contente com os seus recentes resultados, e pensa na possibilidade de fazer uma mudança brusca para os fins serem diferentes. A opção de abandonar os motores da Renault está sendo discutida, com a ideia de se tornar uma equipe cliente a partir da temporada de 2026, principalmente depois de ter aberto negociações com outras montadoras.
Sem desistir da atual empresa, a Alpine tem buscado os melhores caminhos para dar a volta por cima, porém, não há certeza que dará certo. O motor atual da Renault não tem entregado a mesma potência do que a dos seus rivais, colocando uma pulga atrás da orelha sobre os atuais investimentos nos motores, que tem sido alto.
A opção de deixar o fornecimento de motores tem sido discutida pela Renault, colocando a Alpine para buscar um novo local para completar o seu carro. Algumas alternativas estão sendo exploradas por Bruno Famin, chefe interino da marca francesa, que tem buscado alguns nomes interessantes e parece ter encontrado um.
Com certa lógica sendo colocada nessa procura, o nome da Red Bull acaba ecoando na cabeça da Alpine. Essa seria a movimentação ideal para evitar um conflito entre montadoras, entretanto, as chances são tidas como baixas, principalmente por se tratar de uma terceira equipe na busca pelos motores.
Alpine na jogada
Mesmo com os recentes problemas, a Renault ainda não desistiu de fornecer seus motores para à Alpine. O CEO da marca de fornecimento, Luca de Meo deu todos os sinais de ainda estar comprometido com o negócio, mesmo que existam diversos compradores em potencial. Ele até chegou a falar com a Autocar sobre a situação, onde abriu as aspas para dizer:
“Não é meu estilo. Não vamos vender nem uma parte disso. Não precisamos do dinheiro. Tive pessoas com ofertas a torto e a direito, falando sobre isso na imprensa. Mas não estamos interessados. Seria estúpido, não vou fazer isso”, revelou ele.
Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images
