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Arábia Saudita oferece R$10 bilhões para controlar tênis mundial

De acordo com informações da imprensa inglesa, o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita ofereceu 2 bilhões de dólares para controar o tênis. Ou seja, o país árabe pretende modificar o calendário do tênis mundial e assumir completamente as ações de ATP, WTA e dos Grand Slams.

Após meses de negociações nos bastidores, os líderes dos circuitos profissionais masculinos e femininos estão a tentar garantir a viabilidade financeira com pelo menos R$10 bilhões (segundo a cotação atual).

Os detalhes da proposta da Arábia Saudita

Andrea Gaudenzi, presidente da ATP, compartilhou detalhes dos investimentos propostos pelo Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, muitos dos quais foram discutidos ou mesmo acordados anteriormente, em uma reunião controversa entre os líderes do esporte em Sábado no BNP Paribas Open em Indian Wells.

Tomados em conjunto, os investimentos poderiam aumentar imediatamente as receitas totais e o investimento no ténis – que estão entre 2,5 bilhões de dólares e 3 bilhões de dólares – em cerca de um terço.

De acordo com pessoas familiarizadas com a proposta, que permanecem anônimas para proteger as relações, a maior parte do dinheiro irá para a compra de uma licença para um novo evento misto de alto nível na Arábia Saudita. Também há dinheiro para patrocínios adicionais. A proposta também levou em conta o acordo pendente da Arábia  para sediar as finais da WTA Tour, que ainda não foi anunciado, mas deverá ser finalizado nas próximas semanas.

Grand Slams, ATP e WTA na mira

A proposta de investimento da Arábia Saudita chegou num momento em que os dirigentes do esporte esperavam um plano totalmente diferente para revitalizar o tênis e remodelar a sua estrutura. Líderes dos circuitos profissionais de ténis masculino e feminino e os proprietários dos seus maiores torneios aguardam que os Grand Slams apresentem uma proposta para reformular o esporte.

Muitos dos principais dirigentes do esporte se reuniram para ouvir o que os Grand Slams tinham a oferecer. Eles anteciparam um plano cuidadosamente elaborado para um cronograma simplificado que seria mais fácil de ser seguido pelos torcedores e que reduziria a pressão sobre os melhores jogadores, algo que esses jogadores vêm exigindo há anos.

Por fim, estes dirigentes eperavam que os importantes do tênis (Grand Slams) tivessem criado pelo menos uma estrutura para combinar seus direitos comerciais e de mídia com os do os principais torneios do circuito (ATP, WTA) de uma forma que proporcione a todos a oportunidade de construir um esporte mais lucrativo e sustentável.

Imagem: Divulgação

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