A vitória de Thiago Monteiro contra Radu Albot colocou o cearense na chave principal do Masters 1000 de Madri, quebrando um tabu para o Brasil. Desde 2010, o tênis brasileiro não tem três representantes em um torneio nível 1000. Em Madri, além de Monteiro, Thiago Seyboth Wild e João Fonseca jogarão a chave principal.
Atual número 63 do mundo e número 1 do Brasil, Wild entrou na chave principal direto pelo ranking, e vai encarar o russo Roman Safiullin, que ocupa a 42ª colocação da ATP. Vindo de uma campanha decepcionante em Bucareste, onde caiu na segunda rodada, Thiago chega para o seu terceiro Masters 1000 da temporada, já que conseguiu furar o quali em Indian Wells e Miami.
Fonseca, por sua vez, é uma das maiores sensações do tênis durante essa temporada de saibro, e ganhou convite da organização após fazer mais uma excelente campanha em Bucareste, quando chegou às quartas de finais. Aos 17 anos, ele disputa a sua primeira chave de Masters 1000 da sua curta carreira profissional, enfrentando o estadunidense Alex Michelsen, atual 70 do mundo.
Monteiro jogará a sua primeira chave principal de um Masters 1000 desde Roma no ano passado, quando conseguiu passar por Adrian Mannarino e foi derrotado por Borna Coric na segunda rodada. Atual 118 do mundo, o brasileiro já tentou jogar o quali de Miami nessa temporada, mas não conseguiu se classificar. Agora, ele espera a definição do quali para saber quem será o seu adversário na primeira rodada em Madri.
Último Masters 1000 com três brasileiros
A última vez que o Brasil teve três representantes aconteceu no Masters 1000 de Miami de 2010, quando, naquela oportunidade, Thomaz Bellucci liderou a “Brazilian Storm” no torneio estadunidense. Cabeça de chave número 27, Bellucci chegou às oitavas de final, sendo derrotado pelo espanhol Nicolás Almagro. Além de Thomaz, o lucky-loser Marcos Daniel e Ricardo Mello, vindo do quali, também representaram o Brasil.
(Foto: Divulgação/ATP 250 de Bucareste)
