Robert Kubica Ferrari
Automobilismo Fórmula 1

Kubica afirma que teria batido Alonso em 2012 se tivesse ido para a Ferrari

Robert Kubica foi um dos grandes pilotos revelados nos anos 2000. Infelizmente, um acidente no início do ano de 2011, durante uma etapa de Rally, resultou em várias lesões graves para o polonês, incluindo uma lesão na mão, o que o levou a perder toda a temporada de 2011 e, consequentemente, as temporadas seguintes, até seu retorno em 2017.

Anos após o acidente, Kubica revelou que havia assinado para correr pela Ferrari em 2012 e que seria o companheiro de Fernando Alonso, substituindo o brasileiro Felipe Massa. Mesmo sendo financeiramente menos favorável, seria a realização de um sonho.

“Não me tornei um piloto da Ferrari, mas cheguei muito perto. Houve momentos difíceis em que a recuperação e as cirurgias tomaram 100% de mim, mas eu sentia falta da F1. A recuperação foi dolorosa, mas não mais dolorosa do que saber que eu deveria estar na Ferrari,” disse.

Amizade e disputa com Fernando Alonso

“Sempre tive grande respeito por Fernando, e ainda tenho”, disse em entrevista para a Gazzetta dello Sport. “Quando corria na F1, havia um respeito mútuo. Sempre dizem que a primeira pessoa que você tem que bater é seu companheiro de equipe, mas sempre pensei que você precisa estar à frente de todos, inclusive de seu companheiro.

Bater Fernando com o mesmo carro não teria sido difícil e, de qualquer forma, teria gostado de enfrentar esse desafio. Pensamos igual em muitas coisas, e ter dois pilotos que se dão bem na mesma garagem seria uma vantagem para a equipe. Potencialmente teríamos sido uma dupla de alto risco, mas acho que teríamos alcançado grandes feitos juntos na Ferrari,” afirmou.

Nova etapa na vida de Kubica

Kubica não conseguiu retornar em alto nível, não teve um carro competitivo e acabou sendo dispensado pela Williams, mas encontrou seu caminho em outras categorias, disputando as 24 Horas de Le Mans e finalmente assinando o seu contrato com a Ferrari para guiar um de seus hypercars na temporada da WEC.

“Isso não aconteceu, mas a vida me deu um caminho diferente. Agora estou feliz em começar uma nova aventura em Le Mans com a Ferrari. Teremos um novo ano de competições, e meu amor pelo esporte continua. Tenho 39 anos, mas é isso que me faz seguir em frente. Me assusta pensar no fim da carreira,” disse.

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