(por Lucas Costa)A Red Bull tem dominado a Fórmula 1 nos últimos tempos. Em 2022, Max Verstappen conquistou o bicampeonato mundial com muita folga sobre Charles Leclerc, da Ferrari, que foi o vice-campeão. Em 2023, o holandês nada de braçada rumo ao tricampeonato, para se igualar a gênios como Jackie Stewart, Ayrton Senna e seu sogro Nelson Piquet. Na temporada atual, ele já venceu cinco das sete corridas realizadas. Até agora, só o time austríaco venceu corridas no ano, sendo cinco vezes com o “Super Max”, e as outras duas com o mexicano Sergio Pérez, na Arábia Saudita e no Azerbaijão. Além da rivalidade antiga (desde os tempos do kart) com o monegasco, Verstappen andou se estranhando com o britânico George Russell. Para Russell, Max tem sido “menos agressivo” em comparação aos outros, pois a vantagem da Red Bull é imensa desde o início do campeonato em comparação aos principais concorrentes, como a própria Mercedes, a Ferrari e a Aston Martin de Fernando Alonso. “Nós conhecemos o estilo do outro muito bem, sabemos o risco que eles tomam. A primeira vez que eu corri contra Max, Charles e Esteban (Ocon, piloto da Alpine) foi em 2011, antes de correr contra o Albon e o Lando Norris. O Max está em uma posição onde não precisa ser agressivo, e sabe que isso (ser agressivo) pode colocar tudo a perder numa corrida” – finalizou Russell, em entrevista ao site “Autosport”. Durante a corrida sprint do Azerbaijão, Russell e Verstappen acabaram colidindo. Depois da prova, os dois discutiram e o piloto do carro 63 simplesmente deu as costas e saiu andando, enquanto o holandês o ofendia. Essa não é a primeira vez que Russell e Verstappen se encontram na pista desde que o britânico chegou na Mercedes. Os dois proporcionaram uma grande batalha na Espanha no ano passado, quando Russell, mesmo com um carro inferior, deu muito trabalho para o campeão. Os dois voltaram a batalhar no Brasil, quando o britânico conquistou a sua primeira vitória da carreira.
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