(por Junior Gomes)Laurent Rossi, CEO da Alpine, que detinha o comando geral da equipe da Fórmula 1 dentro do grupo Renault, foi afastado do cargo nesta semana; Philippe Krief, ex-diretor técnico da Aston Martin e chefe de engenharia da Ferrari, foi apontado como sucessor de Rossi na Alpine.Ele continuará no time como vice-presidente de engenharia e desenvolvimento para focar em projetos especiais de transformação do Grupo Renault.”Gostaria de agradecer a (Laurent) Rossi por seu compromisso com o time nos últimos dois anos. Ele estabeleceu uma estratégia clara e ambiciosa para o time; colocou a Alpine na melhor posição possível para atingir nossos objetivos nos próximos anos. O time está pronto para entrar em uma nova fase de desenvolvimento, para levar a Alpine a novos patamares”, disse Luca De Meo, CEO do grupo Renault.Essa mudança ocorre logo após a Alpine reestruturar seu setor sênior de corridas, com o chefe de motores de Fórmula 1 do time, Bruno Farmin, promovido a vice-presidente da Alpine Motorsports.Rossi foi nomeado em 2021 para o cargo principal no Grupo Renault, que abrangia o setor de carros esportivos da marca e também o time de Fórmula 1, substituindo Cyril Abiteboul, que estava no comando desde 2014 e deixou o time por não ter se adaptado às regras dos motores híbridos de 1.6 litros, que receberam várias críticas da Red Bull, que tinha uma parceria com o grupo francês na época.Em 2021, Rossi liderou um plano audacioso no time: em 100 corridas, transformar o time em candidato a um lugar no pódio até a temporada 2024, mas obteve apenas 1 vitória no período, Esteban Ocon na Hungria, em 2021, e um terceiro lugar na prova de Mônaco deste ano, também com Ocon.Em 2022, a Alpine conseguiu terminar o campeonato na quarta posição no mundial de construtores, ficando atrás apenas de Mercedes, Red Bull e Ferrari; à frente da McLaren no último campeonato. No entanto, em 2023, o time amarga o sexto lugar na competição, atrás da McLaren e da Aston Martin.
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