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Automobilismo

Logan Sargeant: a grande esperança do automobilismo americano faz sua primeira corrida nos Estados Unidos

(por Mattheus Prudente)Chegando para a sua primeira temporada na Williams, o estadunidense Logan Sargeant surge como a maior esperança dos Estados Unidos no automobilismo. Neste fim de semana, o garoto tem a pressão de fazer a primeira corrida no país, nas ruas de Miami, em seu estado natal. Nativo de Fort Lauderdale, na Flórida, o garoto de 22 anos faz uma temporada de muitos altos e baixos até agora, assim como a própria equipe Williams. Na última corrida, no Azerbaijão, ele acabou não correndo a Sprint por conta de danos no seu carro, e acabou ficando apenas na 16ª posição. Ele ainda busca seus primeiros pontos na categoria, mas fez uma excelente prova no Barein para começar a sua carreira. Sargeant já teve que responder a muitos questionamentos desde que entrou na Williams, nessa temporada. Após correr na Fórmula 2 por duas temporadas, o garoto da academia da escuderia britânica logo foi chamado para a F1, em um movimento que gerou algumas críticas, já que muitos especialistas afirmam que ele ainda não estava pronto, enquanto outros o acusam de ser piloto pagante. Não podemos dizer, no entanto, que esse questionamento não era válido. Sargeant não fez uma carreira de grande destaque nas categorias de apoio, como é o caso do astro Oscar Piastri, que corre pela McLaren, e só conseguiu os pontos necessários para ter a sua superlicença e garantir a sua vaga na Fórmula 1 em novembro do ano passado. Mesmo assim, ele chega com a responsabilidade de um país em suas costas, já que é o primeiro piloto estadunidense a conseguir uma vaga na Fórmula 1 desde Alexander Rossi, em 2015. Ele tenta quebrar o tabu de vários pilotos do país que não deram certo na categoria, como Scott Speed, que chegou com muitas expectativas e nunca conseguiu performar. Ter um piloto estadunidense no grid é algo que a Fórmula 1 estava almejando nos últimos anos e, com o crescimento exponencial da categoria no país, qualquer equipe que conseguisse ter esse piloto consequentemente ganharia uma força nesse mercado, que terá três corridas neste ano, em Miami, Las Vegas e Austin. A Williams ganhou essa “disputa” trazendo Sargeant para a sua equipe, o que atraiu patrocinadores estadunidenses que, por sinal, dobraram desde a chegada da Liberty Media na categoria. Muita coisa está nas costas de Sargeant para performar nessa temporada, mas a grande questão é: será que o introvertido nativo da Flórida está pronto para lidar com essa pressão e ser um grande piloto na categoria? Pronto ou não, o GP de Miami vai ser a sua primeira amostragem na frente de uma sedenta torcida que está pronta para torcer por ele. Sargeant tem o dever de disputar e maximizar o potencial de sua Williams, que ainda tenta se encontrar nessa temporada sob a direção de James Vowles. Esperamos que ele esteja pronto para isso. 

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